29.12.14

O Nascimento de Jesus

“O anjo, porém, lhes disse: Não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor. E isto vos servirá de sinal: encontrareis uma criança envolta em faixas e deitada em manjedoura. E, subitamente, apareceu com o anjo uma multidão da milícia celestial, louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem.” (Lc 2:10-14)
Situada entre as colinas da Galileia, a pequena cidade de Nazaré era o lar de José e Maria que posteriormente se tornaram os pais terrestres de Jesus.{VJ 9.1}
José pertencia à linhagem ou família de Davi, e quando saiu um decreto para o levantamento do censo da população, ele teve que ir a Belém, cidade de Davi, para ali registar seu nome. Era uma jornada penosa, dadas as condições em que as viagens eram feitas na época. Maria, que acompanhava seu esposo, sentia-se extremamente fatigada ao subir a colina na qual Belém se localizava. E como desejava um lugar confortável onde pudesse repousar! Mas as hospedarias estavam todas lotadas. Os ricos e orgulhosos estavam bem hospedados, enquanto aqueles humildes viajantes tiveram que encontrar descanso em uma rude estrebaria.
Embora José e Maria não possuíssem bens terrestres, sentiam-se amparados pelo amor de Deus e isso os tornava ricos em paz e contentamento. Eram filhos do Rei celestial que estava prestes a honrá-los de maneira maravilhosa.
Anjos os acompanharam durante a viagem e quando a noite chegava os mensageiros celestes guardavam o seu repouso. Não foram deixados a sós, pois os anjos permaneceram com eles.
Ali, naquela pobre estrebaria, nasceu Jesus, o Salvador, e foi colocado em uma manjedoura. O Filho do Altíssimo, Aquele cuja presença havia inundado as cortes celestiais com Sua glória, repousava em um rude berço.{VJ 10.3}
O líder celestial
Antes de vir à Terra, Jesus fora o Comandante das hostes angelicais. Os mais brilhantes e exaltados filhos da alva anunciaram Sua glória na criação. Em Sua presença, diante do trono, cobriam o rosto e lançavam-Lhe aos pés suas coroas, cantando hinos de triunfo ao contemplarem Seu poder e majestade.
Entretanto, esse glorioso Ser tanto amou o desamparado pecador que tomou sobre Si a forma de um servo para que pudesse sofrer e morrer por nós.
Jesus poderia ter permanecido ao lado do Pai, usando a coroa e as vestes reais, mas por amor a nós trocou as riquezas do Céu pela pobreza da Terra. Ele escolheu renunciar ao posto de Supremo Comandante e à adoração dos anjos que tanto O amavam. Escolheu trocar a adoração dos seres celestes pela zombaria e desprezo de homens ímpios. Por amor a nós, aceitou uma vida de privações e uma morte vergonhosa.
Cristo fez tudo isso para provar o quanto Deus nos ama. Viveu na Terra para mostrar como podemos honrar a Deus através da obediência à Sua vontade. Assim agiu para que, seguindo Seu exemplo, possamos finalmente viver com Ele no lar celestial.
Os sacerdotes e príncipes judeus não estavam preparados para receber Jesus. Sabiam que o Salvador viria em breve, mas esperavam que viesse como um rei poderoso que traria poder e riqueza para a nação. Eram por demais orgulhosos para aceitar o Messias como um bebé indefeso.
Por isso, quando Jesus nasceu, Deus não lhes revelou o grande acontecimento, mas enviou as novas de grande alegria a alguns pastores que guardavam seus rebanhos nas colinas de Belém.
Eram homens piedosos e enquanto cuidavam das ovelhas, conversavam a respeito do Salvador prometido e oravam tão sinceramente por Sua vinda, que Deus enviou-lhes brilhantes mensageiros desde o Seu trono de luz, para lhes contar a respeito das boas-novas.
Num berço de palha
“E um anjo do Senhor desceu aonde eles estavam, e a glória do Senhor brilhou ao redor deles; e ficaram tomados de grande temor. O anjo, porém, lhes disse: Não temais; eis que vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor. E isto vos servirá de sinal: encontrareis uma criança envolta em faixas e deitada em manjedoura. E, subitamente, apareceu com o anjo uma multidão da milícia celestial, louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na Terra entre os homens, a quem Ele quer bem. E, ausentando-se deles os anjos para o Céu, diziam os pastores uns aos outros: Vamos até Belém e vejamos os acontecimentos que o Senhor nos deu a conhecer. Foram apressadamente e acharam Maria e José e a Criança deitada na manjedoura. E, vendo-O, divulgaram o que lhes tinha sido dito a respeito dEste Menino. Todos os que ouviram se admiraram das coisas referidas pelos pastores. Maria, porém, guardava todas estas palavras, meditando-as no coração.” Lucas 2:9-19.
Jesus apresentado no templo
José e Maria eram judeus e seguiam os costumes de sua nação. Quando Jesus completou seis semanas de idade foi apresentado ao Senhor, no templo de Jerusalém.
Essa prática estava de acordo com a lei que Deus havia dado a Israel e Jesus devia ser obediente em tudo. Assim, o próprio Filho de Deus, o Príncipe do Céu, por Seu exemplo, ensina-nos que devemos obedecer.
Apenas o primogénito de cada família devia ser apresentado no templo. Essa cerimônia era para lembrar continuamente um evento que havia ocorrido em um passado distante.
Quando os filhos de Israel eram escravos no Egito, o Senhor enviou Moisés para libertá-los. Ele ordenou que Moisés fosse à presença de Faraó, rei do Egito, e dissesse:
“Assim diz o Senhor: Israel é Meu filho, Meu primogénito... Deixa ir Meu filho, para que Me sirva; mas, se recusares deixá-lo ir, eis que Eu matarei teu filho, teu primogénito.” Êxodo 4:22, 23.
Moisés levou ao rei esta mensagem. Mas a resposta de Faraó foi: “Quem é o Senhor para que Lhe ouça eu a voz e deixe ir a Israel? Não conheço o Senhor, nem tampouco deixarei ir a Israel.” Êxodo 5:2.
Então o Senhor enviou terríveis pragas sobre os egípcios. A última delas foi a morte do primogénito de cada família, desde o filho do rei até o do mais pobre que habitava a região.
O Senhor ordenou a Moisés que cada família dos israelitas matasse um cordeiro e com o sangue do animal marcasse a ombreira da porta.
Esse foi o sinal para que o anjo da morte passasse por alto as casas dos israelitas e não tocasse em nenhum deles, exceto os cruéis e orgulhosos egípcios.
O sangue da Páscoa representava para os judeus o sangue de Cristo. No tempo determinado, Deus lhes daria Seu querido Filho como sacrifício, assim como o cordeiro havia sido sacrificado de modo que todo aquele que cresse nEle pudesse ser salvo da morte eterna. Cristo é chamado a “nossa Páscoa”. 1 Coríntios 5:7. Somos redimidos por Seu sangue, através da fé. Efésios 1:7.{VJ 13.2}
Assim, quando cada família israelita trouxesse seu filho primogénito ao templo, deveria lembrar-se de como os filhos foram salvos da praga e como todos poderiam ser salvos do pecado e da morte eterna. A criança, ao ser apresentada no templo, era tomada nos braços e erguida diante do altar.
Desse modo, era solenemente dedicada a Deus. E logo que era devolvida à mãe, seu nome era registrado em um rolo, ou livro, que continha o nome de todos os primogénitos de Israel. Assim também todos os que são salvos pelo sangue de Cristo terão seu nome escrito no livro da vida.
Reconhecendo o prometido
José e Maria trouxeram Jesus ao sacerdote conforme requeria a lei. Todos os dias, pais e mães traziam seus filhos e o sacerdote nada notou de diferente em José e Maria dos outros que vinham dedicar seus primogénitos. Para ele, eram simplesmente gente operária.
Na criança viu apenas um frágil bebé. Ele não podia imaginar que tinha nos braços o Salvador do mundo, o Sumo Sacerdote do templo celestial. Contudo, ele poderia ter sabido, pois se tivesse sido obediente à Palavra de Deus, o Senhor o teria revelado.
Naquela mesma hora, estavam no templo dois servos fiéis de Deus: Simeão e Ana. Ambos haviam dedicado toda a vida ao serviço do Senhor, que lhes revelou coisas que não podiam ser reveladas aos orgulhosos e egoístas sacerdotes.
A Simeão deu a promessa de que não morreria sem ver o Salvador. Assim que viu Jesus no templo, ele soube que aquela criança era o Messias prometido.
Uma luz suave e divina iluminava o rosto de Jesus e, tomando-o nos braços, Simeão louvou a Deus dizendo:
“Agora, Senhor, podes despedir em paz o Teu servo, segundo a Tua palavra; porque os meus olhos já viram a Tua salvação, a qual preparaste diante de todos os povos: luz para revelação aos gentios, e para glória do Teu povo de Israel.” Lucas 2:29-32.
Ana, uma profetisa, “chegando naquela hora, dava graças a Deus e falava a respeito do menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém”. Lucas 2:38.
É desse modo que Deus escolhe pessoas humildes para serem Suas testemunhas. Com frequência, aqueles a quem o mundo honra são passados por alto. Muitos são como os líderes e sacerdotes judeus.
Muitos há que estão prontos para servir e honrar a si mesmos, mas pouco se preocupam em honrar e servir a Deus. Por isso Ele não pode escolhê-los para contar aos outros sobre Seu amor e misericórdia.
O príncipe da paz
Maria, mãe de Jesus, meditava em silêncio a respeito da importante profecia de Simeão. Ao olhar o menino em seus braços lembrou-se do que os pastores de Belém haviam dito e seu coração transbordou de gratidão e viva esperança.
As palavras de Simeão trouxeram-lhe à lembrança a profecia de Isaías. Sabia que aquelas maravilhosas palavras referiam-se a Jesus:
“O povo que andava em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região da sombra da morte,

26.12.14

A Visita dos Magos

Era desejo de Deus que Seu povo soubesse a respeito da vinda de Seu Filho ao mundo. Os sacerdotes deviam ter ensinado o povo a esperar o Salvador, porém eles próprios não sabiam sobre a vinda do Messias.{VJ 15.1}
Por isso, Deus enviou Seus anjos para anunciar aos pastores que Cristo havia nascido e onde eles poderiam encontrá-Lo.{VJ 15.2}
Assim, quando Jesus foi apresentado no templo, havia ali pessoas que O receberam como o Salvador. Deus preservara a vida de Simeão e Ana para que tivessem o feliz privilégio de testemunhar que Jesus era o Messias prometido.{VJ 15.3}
Deus desejava que não só os judeus, mas também outros povos soubessem que o Messias havia chegado. Em um distante país, no Oriente, habitavam homens sábios que haviam estudado as profecias sobre o Messias e acreditavam que o tempo de Sua vinda era chegado.{VJ 15.4}
Os judeus chamavam esses homens de pagãos, todavia, eles não eram idólatras. Eram pessoas honestas que desejavam conhecer a verdade e fazer a vontade de Deus.{VJ 15.5}
Deus vê o coração, por isso sabia que esses homens eram confiáveis. Estavam em melhores condições de receber a luz do Céu do que os sacerdotes judeus, cheios de orgulho e egoísmo.{VJ 16.1}
Esses sábios eram filósofos. Haviam estudado as obras de Deus na natureza e através delas aprenderam a amá-Lo. Estudavam os astros e conheciam-lhes os movimentos. Apreciavam observar os corpos celestes em sua marcha noturna, e se descobrissem alguma estrela nova considerariam isso como um grande acontecimento.{VJ 16.2}
Uma estrela de anjos
Naquela noite, quando os anjos vieram aos pastores de Belém, os magos notaram uma luz estranha no céu. Era a glória que circundava aquele grupo de anjos. Quando a luz se dissipou, viram no céu o que parecia ser uma nova estrela. Naquele momento, lembraram-se da profecia que diz: “Uma estrela procederá de Jacó, de Israel subirá um cetro.” Números 24:17. Seria esse o sinal do Messias prometido? Decidiram acompanhá-la e ver aonde ela os levaria. A estrela guiou-os até a Judéia. Porém, quando se aproximaram de Jerusalém, sua luz tornou-se tão frágil que não puderam mais segui-la.{VJ 16.3}
Supondo que os judeus pudessem indicar-lhes o caminho até o Salvador, os magos entraram em Jerusalém e perguntaram:{VJ 16.4}
“Onde está o recém-nascido Rei dos judeus? Porque vimos a Sua estrela no Oriente e viemos para adorá-Lo. Tendo ouvido isso, alarmou-se o rei Herodes, e, com ele, toda a Jerusalém; então, convocando todos os principais sacerdotes e escribas do povo, indagava deles onde o Cristo deveria nascer. Em Belém da Judéia, responderam eles, porque assim está escrito por intermédio do profeta.” Mateus 2:2-5.{VJ 16.5}
Herodes não gostou de ouvir falar de um rei que um dia poderia tomar o seu trono. Então perguntou aos próprios magos quando viram a estrela pela primeira vez. E ele os enviou a Belém, dizendo:{VJ 16.6}
“Ide informar-vos cuidadosamente a respeito do Menino; e, quando O tiverdes encontrado, avisai-me, para eu também ir adorá-Lo. Depois de ouvirem o rei, partiram; e eis que a estrela que viram no Oriente os precedia, até que, chegando, parou sobre onde estava o Menino. E, vendo eles a estrela, alegraram-se com grande e intenso júbilo. Entrando na casa, viram o Menino com Maria, Sua mãe. Prostrando-se, O adoraram; e, abrindo os seus tesouros, entregaram-Lhe suas ofertas: ouro, incenso e mirra.” Mateus 2:8-11.{VJ 16.7}
Os magos trouxeram ao Salvador as coisas mais preciosas que possuíam. Nisto nos deram exemplo. Muitos oferecem presentes aos seus amigos terrestres, mas nada têm para dar ao Amigo celestial que lhes concede tantas bênçãos. Não devíamos agir assim. Devemos oferecer a Cristo o melhor de tudo o que temos — nosso tempo, nosso dinheiro, nosso amor.{VJ 16.8}
Estamos Lhe ofertando presentes quando damos para confortar os pobres e ensinamos às pessoas a respeito do Salvador. Ajudamos assim a salvar aqueles por quem Ele morreu e tais ofertas Deus abençoa.{VJ 16.9}
Fuga para o Egito
Herodes não havia sido sincero quando disse que queria ir para adorar Jesus. Temia que o Salvador crescesse e se tornasse rei, arrebatando-lhe o trono. Desejava encontrar a criança para matá-la. Os magos preparavam-se para voltar e contar a Herodes. Mas o anjo do Senhor apareceu em sonho, ordenando-lhes que voltassem ao seu país por outro caminho.{VJ 17.1}
“Tendo eles partido, eis que apareceu um anjo do Senhor a José, em sonho, e disse: Dispõe-te, toma o Menino e Sua mãe, foge para o Egito e permanece lá até que Eu te avise; porque Herodes há de procurar o Menino para O matar.” Mateus 2:13.{VJ 17.2}
José não esperou amanhecer; levantou-se no mesmo instante, tomou Maria e o menino e partiu, naquela noite, para uma longa viagem.{VJ 17.3}
Os magos deram valiosos presentes a Jesus, e assim Deus proveu os meios para as despesas da viagem e sua estada no Egito, até o retorno à sua própria terra.{VJ 17.4}
Herodes irou-se quando percebeu que os magos haviam tomado outro caminho para voltar ao seu país. Ele sabia o que Deus havia dito, através de Seu profeta, a respeito da vinda de Cristo.{VJ 17.5}
Sabia como a estrela havia sido enviada para guiar os magos. Mesmo assim, estava decidido a matar Jesus. Em sua ira, “mandou matar todos os meninos de Belém e de todos os seus arredores, de dois anos para baixo”. Mateus 2:16.{VJ 17.6}
Estranho era que um homem se pusesse a lutar contra Deus! Como deve ter sido pavorosa a cena da matança de crianças inocentes! Herodes havia praticado muitos atos cruéis, mas sua vida ímpia chegaria logo ao fim. Morreu de modo terrível.{VJ 17.7}
José e Maria permaneceram no Egito até a morte de Herodes. Então o anjo apareceu a José e lhe disse: “Dispõe-te, toma o Menino e Sua mãe e vai para a terra de Israel; porque já morreram os que atentavam contra a vida do Menino.” Mateus 2:20.{VJ 17.8}

18.12.14

Conflitos da Vida Diária

Os mestres judeus haviam estabelecido muitas regras para o povo e exigiam deles a prática de muitas coisas que Deus não havia ordenado. Até mesmo as crianças tinham que aprender a obedecer a tais regras. Jesus, porém, não procurou aprender o que os rabis ensinavam. Ele cuidava em não falar desrespeitosamente desses professores, mas estudava as Escrituras e obedecia às leis de Deus.{VJ 25.1}
Com frequência era repreendido por não proceder como os outros meninos. Então mostrava pela Bíblia o que era correto.
Jesus Se empenhava continuamente em tornar os outros felizes. Como era cortês e bondoso, os rabinos esperavam que um dia Ele Se sujeitasse aos seus ensinos. Porém, não foi assim. Quando pressionado a obedecer às suas regras, Ele mostrava o que a Bíblia ensinava. Tudo o que ela dissesse, Ele estaria disposto a obedecer.
Tal atitude irritava os mestres. Sabiam que suas regras eram contrárias à Bíblia, todavia, exigiam que Jesus obedecesse a elas.
Como não o fizesse, foram se queixar a Seus pais. José e Maria achavam que os rabinos eram pessoas boas e Jesus sofreu pressões, as quais foram difíceis de suportar.
Os irmãos de Jesus tomaram partido dos rabinos. As palavras desses mestres, diziam eles, devem ser acatadas como a Palavra de Deus. E reprovavam Jesus por colocar-Se acima dos líderes do povo.

17.12.14

Buscando Força do Alto

Quando chegou o tempo de iniciar Seu ministério público, o primeiro ato de Jesus foi ir até o rio Jordão e ser batizado por João Batista.{VJ 31.1}
João havia sido enviado para preparar o caminho do Salvador. Ele havia pregado no deserto dizendo: “O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no evangelho.” Marcos 1:15.
Multidões afluíam para ouvi-lo. Muitos se convenciam de seus pecados e eram batizados por ele, no Jordão.
O Senhor havia revelado a João que algum dia o Messias viria a ele e pediria para ser batizado. Havia também a promessa de que um sinal lhe seria dado, de modo que ele pudesse saber quem era.
Quando Jesus chegou, João viu em Seu rosto os sinais de uma vida santa, de modo que se recusou a batizá-Lo dizendo: “Eu é que preciso ser batizado por Ti, e Tu vens a mim? Mas Jesus lhe respondeu: Deixa por enquanto, porque, assim, nos convém cumprir toda a justiça.” Mateus 3:14, 15.
Ao pronunciar essas palavras, Sua face Se iluminou com a mesma luz celestial que Simeão havia contemplado. E então, João conduziu o Salvador às águas do belo Jordão e ali O batizou diante de todas as pessoas.
Jesus não foi batizado para mostrar arrependimento por Seus próprios pecados, pois jamais pecara. Assim fez, para dar-nos o exemplo.{VJ 32.2}
Quando saiu da água, ajoelhou à margem e orou. Então o céu se abriu e raios de glória refulgiram “e viu o Espírito de Deus descendo como pomba, vindo sobre Ele”. Mateus 3:16.
As feições e todo o Seu corpo brilhavam com a luz da glória de Deus. E do Céu, ouviu-se uma voz que dizia:
“Este é o Meu Filho amado, em quem Me comprazo.” Mateus 3:17.
A glória que repousou em Cristo é o penhor do amor de Deus por nós. O Salvador veio como nosso exemplo e tão certamente como Deus ouviu Sua oração, também ouvirá a nossa.{VJ 32.6}
Os mais necessitados, os mais pecadores, os mais desprezados podem ter acesso ao Pai. Quando vamos a Ele em nome de Jesus, a mesma voz que falou a Cristo, fala a nós dizendo: “Este é o Meu filho amado, em quem Me comprazo.” Mateus 3:17.
A tentação
Após Seu batismo, Jesus foi levado pelo Espírito ao deserto para ser tentado por Satanás. Ao dirigir-

14.12.14

Milagres de Cristo

Do deserto, Cristo retornou ao Jordão onde João Batista pregava. Naquele tempo, homens foram enviados pelos líderes de Jerusalém para questioná-lo sobre a autoridade com que ensinava e batizava o povo.{VJ 37.1}
Perguntaram-lhe se ele era o Messias ou Elias, ou “aquele profeta”, referindo-se a Moisés. A todas essas perguntas, João respondia: “Não sou.” João 1:21. Então disseram: “Declara-nos quem és, para que demos resposta àqueles que nos enviaram.” João 1:22.{VJ 37.2}
João respondeu: “Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor, como disse o profeta Isaías.” João 1:23.{VJ 37.3}
Nos tempos antigos, quando um rei viajava de uma região para outra em seu país, os trabalhadores eram enviados adiante de sua comitiva para abrir as estradas. Deviam cortar as árvores, retirar as pedras e tapar os buracos, de modo que o caminho pudesse estar preparado para o rei.{VJ 37.4}
Assim, quando Jesus, o rei da corte celestial, estava para vir, João Batista foi enviado a preparar o caminho, anunciando-O ao povo e convidando ao arrependimento de seus pecados.{VJ 38.1}
Enquanto João respondia aos mensageiros de Jerusalém, ele viu Jesus em pé, à margem do rio. Com o rosto radiante, apontou para Ele e disse:{VJ 38.2}
“No meio de vós, está quem vós não conheceis, O qual vem após mim, do qual não sou digno de desatar-Lhe as correias das sandálias.” João 1:26, 27.{VJ 38.3}

3.12.14

Conflitos da Vida Diária

Os mestres judeus haviam estabelecido muitas regras para o povo e exigiam deles a prática de muitas coisas que Deus não havia ordenado. Até mesmo as crianças tinham que aprender a obedecer a tais regras. Jesus, porém, não procurou aprender o que os rabis ensinavam. Ele cuidava em não falar desrespeitosamente desses professores, mas estudava as Escrituras e obedecia às leis de Deus.

Com frequência era repreendido por não proceder como os outros meninos. Então mostrava pela Bíblia o que era correto.
Jesus Se empenhava continuamente em tornar os outros felizes. Como era cortês e bondoso, os rabinos esperavam que um dia Ele Se sujeitasse aos seus ensinos. Porém, não foi assim. Quando pressionado a obedecer às suas regras, Ele mostrava o que a Bíblia ensinava. Tudo o que ela dissesse,

2.12.14

3 minutos com Pr Ivan Saraiva 2 Crônicas 1411

Jesus ao Lado das Pessoas

Buscando força do alto
Quando chegou o tempo de iniciar Seu ministério público, o primeiro ato de Jesus foi ir até o rio Jordão e ser batizado por João Batista.{VJ 31.1}
João havia sido enviado para preparar o caminho do Salvador. Ele havia pregado no deserto dizendo: “O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no evangelho.” Marcos 1:15.
Multidões afluíam para ouvi-lo. Muitos se convenciam de seus pecados e eram batizados por ele, no Jordão.
O Senhor havia revelado a João que algum dia o Messias viria a ele e pediria para ser batizado. Havia também a promessa de que um sinal lhe seria dado, de modo que ele pudesse saber quem era.
Quando Jesus chegou, João viu em Seu rosto os sinais de uma vida santa, de modo que se recusou a batizá-Lo dizendo: “Eu é que preciso ser batizado por Ti, e Tu vens a mim? Mas Jesus lhe respondeu: Deixa por enquanto, porque, assim, nos convém cumprir toda a justiça.” Mateus 3:14, 15.
Ao pronunciar essas palavras, Sua face Se iluminou com a mesma luz celestial que Simeão havia contemplado. E então, João conduziu o Salvador às águas do belo Jordão e ali O batizou diante de todas as pessoas.
Jesus não foi batizado para mostrar arrependimento por Seus próprios pecados, pois jamais pecara. Assim fez, para dar-nos o exemplo.
Quando saiu da água, ajoelhou à margem e orou. Então o céu se abriu e raios de glória refulgiram “e viu o Espírito de Deus descendo como pomba, vindo sobre Ele”. Mateus 3:16.
As feições e todo o Seu corpo brilhavam com a luz da glória de Deus. E do Céu, ouviu-se uma voz que dizia:
“Este é o Meu Filho amado, em quem Me comprazo.” Mateus 3:17.{VJ 32.5}
A glória que repousou em Cristo é o penhor do amor de Deus por nós. O Salvador veio como nosso exemplo e tão certamente como Deus ouviu Sua oração, também ouvirá a nossa.{

30.11.14

Os Ensinos de Cristo

Entre os judeus, a religião se tornara uma simples observância de rituais. À medida que se afastavam do verdadeiro culto a Deus e perdiam o poder de Sua palavra, supriam o conteúdo espiritual com cerimónias e tradições inventadas por eles. }
Somente o sangue de Cristo pode purificar do pecado. Somente Seu poder pode livrar o homem de pecar. Mas os judeus dependiam das próprias obras e cerimónias da religião para obter a salvação. Por causa do zelo com que se dedicavam ao desempenho dos atos exteriores, julgavam-se justos e dignos de ocupar um lugar no reino de Deus.
Suas esperanças se fixavam nas coisas seculares. Anelavam riquezas e poder que achavam ser o

28.11.14

Jesus Também Descansava

Jesus guardou o sábado e ensinou Seus discípulos a guardá-lo. Ele sabia como o dia de repouso devia ser observado, pois Ele mesmo o santificara.{VJ 49.1}
Diz a Bíblia: “Lembra-te do dia de sábado, para o santificar.” Êxodo 20:8. “O sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus; ... porque, em seis dias, fez o Senhor os céus e a Terra, o mar e tudo que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o Senhor abençoou o dia de sábado e o santificou.” Êxodo 20:10, 11. Cristo trabalhou com Seu Pai ao criar a Terra e foi Ele quem fez o sábado. A Bíblia diz que “todas as coisas foram feitas por intermédio dEle”. João 1:3.{VJ 49.2}
Quando olhamos o Sol, as estrelas, as árvores e as belas flores, devemos nos lembrar de que foram criados por Jesus e Ele fez o sábado para nos ajudar a ter em mente o Seu amor e poder.{VJ 49.3}
Os mestres judeus haviam criado muitas regras a respeito de como guardar o sábado e queriam que fossem obedecidas por todos; assim, vigiavam Jesus para ver se Ele as cumpriria.{VJ 49.4}
Um sábado, quando Cristo e os discípulos voltavam da sinagoga, atravessaram um campo de cereais. Já era tarde e eles estavam com fome; por isso, colheram algumas espigas e comeram os grãos.{VJ 50.1}
Em qualquer outro dia era permitido colher e comer do fruto da terra, mas jamais no sábado. Os inimigos de Cristo viram o que os discípulos fizeram e disseram a Jesus:{VJ 50.2}
“Eis que os Teus discípulos fazem o que não é lícito fazer em dia de sábado.” Mateus 12:2. Jesus, porém, defendeu os discípulos. Lembrou aos acusadores que Davi, quando precisou, comeu os pães da proposição do tabernáculo e deu também aos seus famintos seguidores.{VJ 50.3}
Se foi direito para Davi, quando faminto, comer os pães sagrados, não seria direito aos discípulos colher os grãos nas horas sagradas porque estavam com fome?{VJ 50.4}

24.11.14

O Bom Pastor

O Salvador caracterizou a Si mesmo como o bom pastor e aos discípulos como o Seu rebanho. Ele disse: “Eu sou o bom Pastor; conheço as Minhas ovelhas, e elas Me conhecem a Mim.” João 10:14.{VJ 55.1}
Jesus deveria deixar os discípulos em breve e disse isso para confortá-los. Quando não mais estivesse entre eles, deveriam lembrar-se de Suas palavras.{VJ 55.2}
Sempre que vissem um pastor cuidando de seu rebanho, haveriam de lembrar-se do Seu amor e cuidado por eles.{VJ 55.3}
Naquele país, o pastor cuidava de seu rebanho dia e noite. Durante o dia guiava-o às verdes e agradáveis pastagens, às margens do rio, através de colinas rochosas e florestas.{VJ 55.4}
À noite, vigiava-o, guardando-o do ataque de animais selvagens e de ladrões que sempre rondavam por perto.{VJ 55.5}
Com ternura, cuidava das ovelhas fracas e doentes. Tomava os cordeirinhos em seus braços e levava-os no colo.{VJ 55.6}
Não importava o tamanho do rebanho, o pastor conhecia cada uma de suas ovelhas e as chamava pelo nome.{VJ 56.1}
Do mesmo modo, Cristo, o Pastor celestial, cuida de Seu rebanho espalhado pelo mundo. Ele nos

19.11.14

Jesus Reprova a Corrupção

No dia seguinte, Jesus entrou no templo. Três anos antes, Ele havia encontrado homens vendendo e comprando no átrio externo e os havia repreendido e expulsado.{VJ 67.1}
Agora, ao retornar, encontrou o mesmo comércio ali. O átrio estava cheio de bois, ovelhas e aves que eram vendidos aos que desejavam oferecer sacrifícios por seus pecados.{VJ 67.2}
Os que se ocupavam desse comércio praticavam extorsão e roubo de toda espécie e tal era a balbúrdia e o alvoroço do lado de fora que os adoradores eram seriamente perturbados.{VJ 67.3}
Cristo parou na escadaria e varreu o átrio com Seu olhar penetrante. Todos os olhares se voltaram para Ele. O vozerio das pessoas e o mugido dos animais cessaram. Todos olhavam para o Filho de Deus, atónitos e temerosos.{VJ 67.4}
Naquele instante, a divindade irrompeu através da humanidade e deu a Jesus um poder e glória que

13.11.14

A Última Páscoa

Os filhos de Israel celebraram a primeira Páscoa no dia em que foram libertos da escravidão no Egito. Deus lhes prometera libertação. Disse-lhes que o primogénito de cada família egípcia seria morto.
Ordenara-lhes que marcassem as ombreiras da porta com o sangue de um cordeiro para que, quando o anjo exterminador estivesse fazendo seu trabalho, passasse por alto a habitação dos hebreus.
Deveriam assar aquele mesmo cordeiro e comê-lo à noite com pães asmos e ervas amargas que representavam a amargura da escravidão.
Ao comer a carne do animal, deveriam estar prontos para a jornada, tendo os pés calçados e o cajado na mão.
Fizeram como o Senhor lhes instruíra e, naquela mesma noite, o rei do Egito ordenou-lhes que

11.11.14

O Príncipe da Paz

Jesus se aproximava de Jerusalém para assistir às festividades da Páscoa. Uma grande multidão que também se dirigia para participar desse importante evento O cercava.
Ao Seu comando, dois discípulos trouxeram um jumentinho, para que, montado nele, pudesse entrar em Jerusalém. Ajeitaram Suas vestes sobre o dorso do animal e ajudaram o Mestre a montá-lo. Tão logo montou, um grande grito de triunfo encheu os ares. A multidão O aclamava Rei e Messias. Mais de quinhentos anos antes, o profeta descrevera esta cena:
“Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém: eis aí te vem o teu Rei, justo e Salvador, humilde, montado em jumento, num jumentinho, cria de jumenta.” Zacarias 9:9.
Todos, naquela multidão sempre crescente, sentiam-se felizes e entusiasmados. O povo não podia Lhe oferecer presentes caros, mas lançavam suas túnicas como tapete pelo caminho por onde Ele passava.
Também colheram lindos ramos de oliveira e palmeira para adornar a passagem. Julgavam que escoltavam Aquele que haveria de tomar posse do trono de Davi em Jerusalém.
O Salvador jamais permitira que Seus seguidores Lhe prestassem homenagens reais; mas, naquela

9.11.14

Angústia no Getsémani

A vida do Salvador na Terra foi dedicada à oração. Passou muitas horas a sós com Deus e, com frequência, Suas preces sinceras subiam ao trono celeste, buscando a sabedoria e força de que necessitava para sustê-Lo em Sua obra e para guardá-Lo de cair nas tentações de Satanás.
Depois de haver celebrado a Páscoa com Seus discípulos, Jesus foi com eles ao jardim do Getsémani, onde costumava orar. À medida que caminhava, conversava com eles e os ensinava, mas quando se aproximaram do jardim, tornou-Se estranhamente silencioso.
Durante toda a Sua vida, Jesus estivera em comunhão com o Pai. O Espírito de Deus havia sido Seu guia e apoio constantes. Por todas as obras que havia feito, sempre glorificara o Pai, dizendo: “Eu nada posso fazer de Mim mesmo.” João 5:30.
Nada podemos fazer por nós mesmos. Somente quando confiamos em Cristo, podemos vencer e fazer Sua vontade na Terra. Devemos ter a mesma confiança simples e infantil que Jesus tinha em Seu Pai. Cristo disse: “Sem Mim nada podeis fazer.” João 15:5.
A terrível noite de agonia para o Salvador começou quando Se aproximou do jardim. Parecia que a presença de Deus, que até então O sustentara, não mais O acompanhava. Começou a sentir o que significa separar-Se do Pai.
Cristo deveria tomar sobre Si os pecados do mundo e, quando foram colocados sobre Ele, parecia

6.11.14

Traição e Prisão de Jesus

Nenhum traço de Seus recentes sofrimentos podia ser notado quando o Salvador Se adiantou para encontrar Seu traidor. Colocando-Se adiante dos discípulos, perguntou à turba:{VJ 85.1}
“A quem buscais? Responderam-Lhe: A Jesus, o Nazareno. Então, Jesus lhes disse: Sou Eu.” {VJ 85.2} João 18:4, 5.
Ao dizer essas palavras, o anjo que O confortara, colocou-se entre Ele e a multidão. Uma luz divina iluminou Seu rosto e uma forma de pomba pairava sobre Ele. A turba assassina não pôde suportar por um momento sequer a luz da presença divina. Recuaram cambaleantes, e sacerdotes, anciãos e soldados caíram por terra, sem sentidos.{VJ 85.3}
O anjo se retirou e a luz se apagou. Jesus poderia ter escapado, mas permaneceu ali, calmo e com perfeito domínio de Si mesmo enquanto os discípulos estavam assustados demais para dizer uma só palavra.{VJ 86.1}
Os soldados logo se recobraram, levantando-se, e junto com os sacerdotes e Judas rodearam Jesus. Pareciam envergonhados de sua fraqueza e temerosos de que Ele pudesse fugir. O Salvador lhes

4.11.14

“Não Temais”

Lucas, em seu relato a respeito do sepultamento do Salvador, fala sobre algumas mulheres que O acompanharam em Sua crucifixão:{VJ 119.1}
“Então, se retiraram para preparar aromas e bálsamos. E, no sábado, descansaram, segundo o mandamento.” Lucas 23:56.{VJ 119.2}
O Salvador foi enterrado em uma sexta-feira, o sexto dia da semana. As mulheres prepararam os unguentos e as especiarias para embalsamar seu Senhor e os deixaram de lado até que o sábado tivesse passado. Nem mesmo o trabalho de embalsamar o corpo de Jesus quiseram fazer no sábado.{VJ 119.3}
“Passado o sábado, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram aromas para irem embalsamá-Lo. E, muito cedo, no primeiro dia da semana, ao despontar do Sol, foram ao túmulo.” Marcos 16:1, 2.{VJ 119.4}
Quando se aproximaram do jardim, surpreenderam-se ao ver o céu iluminado com uma claridade tão bela e sentiram a terra tremer sob seus pés.{VJ 119.5}

2.11.14

“Paz seja convosco!”

No final da tarde daquele mesmo dia da ressurreição, dois discípulos de Jesus seguiam pela estrada de Emaús, pequeno povoado cerca de doze quilómetros de Jerusalém.{VJ 123.1}
Iam perplexos por causa dos últimos acontecimentos e, principalmente, pelas notícias trazidas pelas mulheres que tinham visto os anjos e Jesus após a ressurreição.{VJ 123.2}
Voltavam para casa a fim de meditar e orar, na esperança de obter alguma luz em relação àquelas questões que lhes pareciam tão obscuras.{VJ 123.3}
À medida que avançavam no caminho, um Estranho Se aproximou e Se uniu a eles na caminhada; porém, iam tão absortos na conversa que mal notaram Sua presença. Jesus estavam ali para confortá-los.{VJ 123.4}
Disfarçado de estrangeiro começou a conversar com eles. “Os seus olhos, porém, estavam como que impedidos de O reconhecer. Então, lhes perguntou Jesus: Que é isso que vos preocupa e de que ides tratando à medida que caminhais? E eles pararam entristecidos. Um, porém, chamado Cleopas, respondeu, dizendo: És o único, porventura, que, tendo estado em Jerusalém, ignoras as ocorrências destes últimos dias? Ele lhes perguntou: Quais? E explicaram: O que aconteceu a Jesus, o Nazareno, que era varão profeta, poderoso em obras e palavras, diante de Deus e de todo o povo.” Lucas 24:16-19.{VJ 124.1}

31.10.14

A Ascensão Triunfal

A obra terrestre de Jesus estava concluída. Havia chegado o tempo de regressar ao lar celestial. Ele vencera e devia agora tomar Seu lugar ao lado do Pai no trono de luz e glória.{VJ 127.1}
Jesus escolheu o Monte das Oliveiras como o lugar de Sua ascensão. Acompanhado dos onze, dirigiu-Se ao Monte. Os discípulos, porém, não sabiam que esse seria o último contato com o Mestre. Durante o trajeto, Jesus lhes deu as últimas orientações e, pouco antes de partir, deixou a preciosa promessa a cada um de Seus seguidores:{VJ 127.2}
“Eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século.” Mateus 28:20.{VJ 127.3}
Atravessaram o monte para o lado dos arredores de Betânia. Ali pararam e os discípulos se juntaram ao redor do Mestre. Raios de luz pareciam emanar de Seu rosto quando os contemplou com amor. As últimas palavras do Salvador foram repletas do mais profundo sentimento de ternura.{VJ 127.4}
Com as mãos estendidas para abençoar, lentamente começou a subir. Os discípulos maravilhados, esforçavam a visão para não perder a imagem que desaparecia nas alturas. Uma nuvem de glória O arrebatou da vista de todos. Ao mesmo tempo, a mais bela e harmoniosa melodia cantada pelo coro angelical encheu o ar. Eles se voltaram e viram dois mensageiros celestes que lhes disseram:{VJ 128.1}
“Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao Céu

29.10.14

Quando Cristo Voltará?

Nosso Salvador virá outra vez. Antes de partir, Ele mesmo anunciou aos discípulos a promessa de Seu retorno: “Não se turbe o vosso coração. ... Na casa de Meu Pai há muitas moradas. ... Vou preparar-vos lugar. E, quando Eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para Mim mesmo, para que, onde Eu estou, estejais vós também.” João 14:1-3.{VJ 131.1}
Ele não deixou dúvida quanto à maneira de Seu retorno: “Quando vier o Filho do Homem na Sua majestade e todos os anjos com Ele, então, Se assentará no trono da Sua glória; e todas as nações serão reunidas em Sua presença.” Mateus 25:31, 32.{VJ 131.2}
Cuidadosamente Cristo os advertiu contra os enganos: “Portanto, se vos disserem: Eis que Ele está no deserto!, não saiais. Ou: Ei-lo no interior da casa!, não acrediteis. Porque, assim como o relâmpago sai do Oriente e se mostra até no Ocidente, assim há de ser a vinda do Filho do Homem.” Mateus 24:26, 27.{VJ 131.3}
Essa advertência é para nós. Hoje, falsos mestres estão dizendo: “Eis que Ele está no deserto!”, e milhares têm saído ao deserto na esperança de encontrar Jesus ali.{VJ 133.1}
Outros milhares que afirmam manter contato com os espíritos dos mortos, declaram que Ele está “no interior da casa”. Mateus 24:26. Essa é a afirmação feita pelo espiritismo.{VJ 133.2}
Cristo, porém, disse: “Não acrediteis. Porque, assim como o relâmpago sai do Oriente e se mostra até

25.10.14

O Juízo Final

O dia da vinda de Cristo será um dia de juízo para o mundo. As Escrituras declaram: “Eis que veio o Senhor entre Suas santas miríades, para exercer juízo contra todos. Judas 14, 15.
 “E todas as nações serão reunidas em Sua presença, e Ele separará uns dos outros, como o pastor separa dos cabritos as ovelhas.” Mateus 25:32.
Antes, porém, de vir aquele dia, Deus adverte os homens quanto ao que há de suceder. Em todos os tempos, Suas advertências têm sido dadas. Alguns acreditaram na Palavra de Deus e obedeceram às suas orientações, se livrando, assim, dos juízos que caíram sobre os incrédulos e desobedientes.{VJ 137.3}
Antes de destruir o mundo pelo dilúvio, Deus ordenou a Noé: “Entra na arca, tu e toda a tua casa, porque reconheço que tens sido justo diante de Mim no meio desta geração.” Génesis 7:1. Noé obedeceu e foi salvo. Antes da destruição de Sodoma, os anjos trouxeram a Ló a seguinte mensagem: “Levantai-vos, saí deste lugar, porque o Senhor há-de destruir a cidade.” Génesis 19:14. Ló atendeu à advertência e foi salvo.{VJ 137.4}

22.10.14

A Eterna Felicidade

O dia da vinda de Cristo será um dia de redenção não apenas para o povo de Deus, mas para todo o planeta, além de ser o dia em que o mal será completamente destruído.{VJ 141.1}
Deus criou a Terra para ser a morada do homem. Adão viveu em um jardim magnífico que o Próprio Criador embelezara. E embora o pecado tenha manchado a obra de Deus, a raça humana não foi abandonada por seu Criador, nem Seu propósito em relação à Terra foi deixado de lado.{VJ 141.2}
Anjos foram enviados ao nosso planeta para dar a mensagem de salvação e os vales e colinas ecoaram suas canções de alegria. Os pés do Filho de Deus tocaram o seu solo e por mais de seis mil anos, em toda a sua beleza e nas suas reservas para o nosso sustento, a Terra tem testemunhado o amor do Criador.{VJ 141.3}
Essa mesma Terra, livre da maldição do pecado, será a morada eterna dos salvos. A Bíblia diz a respeito dela: Deus “não a criou para ser um caos, mas para ser habitada”. Isaías 45:18. E “tudo quanto Deus faz durará eternamente”. Eclesiastes 3:14.
Por isso, no Sermão da Montanha o Salvador declarou: “Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a Terra.” Mateus 5:5.
O salmista já havia escrito muito tempo atrás: “Mas os mansos herdarão a Terra e se deleitarão na abundância de paz.” Salmos 37:11.

15.10.14

A Morte de Cristo

Ao depor Sua preciosa vida na cruz, Cristo não teve para animá-Lo o gozo do triunfo. Seu coração estava vergado ao peso da angústia e oprimido de tristeza. Sentia sobre Si o peso esmagador dos pecados do mundo que O separavam do Pai, e foi isso que Lhe quebrantou o coração, determinando a Sua morte.{FPV 11.1}
Cristo experimentou aquela angústia que hão de experimentar os pecadores, quando um dia tiverem toda a consciência da sua culpabilidade, e reconhecerem estar para sempre privados do gozo e da paz dos Céus.{FPV 11.2}
Os anjos contemplavam com assombro a terrível agonia do Salvador. Tão intensos eram os sofrimentos do espírito que mal sentia as dores da cruz. {FPV 11.3}
A própria natureza simpatizou com aquela cena. O Sol, que até ao meio-dia havia brilhado no firmamento, eclipsou-se de repente; ao redor da cruz tudo ficou mergulhado em trevas profundas. Essa escuridão sobrenatural durou três horas consecutivas.{FPV 12.1}
Um terror indizível apoderou-se de todos os espectadores. As imprecações e as zombarias cessaram subitamente. Homens, mulheres e crianças caíram por terra, aterrorizados.{FPV 12.2}
De quando em quando fulvos raios rasgavam as nuvens, iluminando a cruz e o Salvador crucificado. Todos acreditavam ter chegado a hora da retribuição.{FPV 12.3}
À hora nona o negrume dissipou-se de sobre o povo, continuando, porém, a envolver o Salvador como uma mortalha. Flamejantes raios pareciam arremessar-se sobre Ele, ali pendurado na cruz. Foi então que Ele lançou o desesperado brado:{FPV 12.4}

10.10.14

Triunfo Sobre a Morte

João, o discípulo amado, estremeceu ante a ideia de ser o corpo do querido Mestre levado por mãos de rudes e insensíveis soldados para ser sepultado num lugar de desonra. Não via, porém, nenhum meio de evitá-lo, visto que não tinha nenhuma influência sobre Pilatos.{FPV 16.1}

Nessa situação angustiosa, os discípulos foram gentilmente auxiliados por José e Nicodemos.{FPV 16.2}
Esses homens eram membros do sinédrio, e conhecidos de Pilatos. Ambos eram homens abastados e de influência. Eles resolveram que o Salvador devia ser sepultado com as devidas honras.{FPV 16.3}
O primeiro foi ter corajosamente com Pilatos e solicitou-lhe o corpo de Jesus. Pilatos, depois de se haver informado de que Jesus estava realmente morto, acedeu ao pedido. {FPV 16.4}
Enquanto José foi ter com Pilatos, Nicodemos fez os preparativos para o sepultamento. Era costume naquele tempo embalsamar o corpo do morto com preciosos unguentos e envolvê-lo em lençóis de linho. Assim, Nicodemos trouxe cerca de cem libras de um preparado de mirra e aloés, para embalsamar o corpo do Mestre.{FPV 17.1}
Era José possuidor de um sepulcro, recentemente talhado em rocha viva, para si mesmo; mas foi

8.10.14

A Promessa Mais Alentadora

Estava terminada a obra terrestre de Jesus, e era chegado o tempo para regressar à pátria celestial. Tinha vencido e devia agora tomar Seu lugar à destra do Pai sobre o Seu trono de luz e de glória.
Jesus escolheu o Monte das Oliveiras para lugar de Sua ascensão. Acompanhado dos onze, dirigiu-Se para aquele monte. Longe estavam, porém, os discípulos de imaginar que seria a última vez que estariam na companhia pessoal do Mestre. Durante o trajeto Jesus lhes deu Suas últimas instruções e, pouco antes de deixá-los, a preciosa promessa que tão grata se tem provado a todos os Seus seguidores:{FPV 21.2}
“Eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século.”{FPV 21.3}
Dirigiram-se para o cume que dá para o lado de Betânia. Ali pararam, e os discípulos se reuniram em torno do Mestre. Uma luz etérea parecia irradiar de Seu divino rosto quando os fitou cheio de ternura. As últimas palavras do Salvador foram repassadas de inefável doçura.{FPV 22.1}
Com as mãos estendidas para a última bênção, Jesus elevou-Se lentamente dentre eles. Os discípulos, maravilhados, esforçaram a vista para seguir o Salvador que desaparecia nos ares. Finalmente, uma nuvem de glória O arrebatou aos seus olhos. No mesmo instante ressoou no espaço a mais suave e maviosa música que procedia do coro de anjos celestiais.{FPV 22.2}

2.10.14

A Igreja — Propriedade de Deus

A igreja é a propriedade de Deus, e Ele Se lembra constantemente que ela está no mundo sujeita às tentações de Satanás. Cristo nunca Se esquece dos dias de Sua humilhação. Ao passar pelas cenas de Sua humilhação Jesus nada perdeu de Sua humanidade. Tem o mesmo amor terno e compassivo e sempre Se compadece dos ais humanos. Sempre tem em mente que foi um Varão de dores, familiarizado com a tristeza. Não Se esquece do povo que representa, que se está esforçando por manter a Sua espezinhada lei. Sabe que o mundo que O odiou, odeia-os também. Embora Jesus Cristo tenha entrado nos Céus, ainda há uma corrente viva que liga os Seus crentes ao Seu próprio coração de infinito amor. O mais humilde e fraco é ligado intimamente ao Seu coração por um elo de simpatia. Nunca Se esquece Ele de que é o nosso representante, de que tem a nossa natureza. {IR 15.1}
Jesus vê na Terra a Sua igreja verdadeira, cuja maior ambição é com Ele cooperar na grande obra de salvar almas. Ouve-lhes as orações, apresentadas em contrição e poder, e a Omnipotência não lhes pode resistir aos rogos para a salvação de qualquer membro provado e tentado do corpo de Cristo. “Visto que temos um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos Céus, retenhamos firmemente a nossa confissão. Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. Cheguemos pois com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.” Jesus sempre vive para interceder por nós. Por nosso Redentor, que bênçãos não poderão o verdadeiro crente receber? A igreja, prestes a entrar no

22.9.14

O Pequeno Tempo de Angústia

Na página 33 [de Primeiros Escritos] é dito o seguinte: “... Ao início do tempo de angústia fomos cheios do Espírito Santo ao sairmos para proclamar o sábado mais amplamente.”
Esta visão foi dada em 1847, quando havia apenas poucos dentre os irmãos do advento observando o sábado, e desses somente uns poucos supunham que sua observância era de suficiente importância para constituir uma linha de separação entre o povo de Deus e os incrédulos. Agora o cumprimento desta visão está começando a ser visto. O “início do tempo de angústia” ali mencionado, não se refere ao tempo em que as pragas começarão a ser derramadas, mas a um breve período, pouco antes, enquanto Cristo está no santuário. Nesse tempo, enquanto a obra de salvação está se encerrando, tribulações virão sobre a Terra, e as nações ficarão iradas, embora contidas para não impedir a obra do terceiro anjo. — Primeiros Escritos, 85-86.
O fim da liberdade religiosa nos estados unidos
A lei de Deus, pela intervenção de Satanás, irá ser invalidada. Em nossa terra [Estados Unidos] de alardeada liberdade, a liberdade religiosa terá o seu fim. A luta será decidida no que toca ao assunto do sábado, e agitará o mundo inteiro. — Evangelismo, 236.
Uma grande crise aguarda o povo de Deus. Muito em breve nossa nação procurará impor a todos a

19.9.14

Amabilidade, Ternura e Simpatia

Quando os seus conselhos não são seguidos — Deus vê cada transação. Nada pode ser oculto d´Ele. Há muitos homens que assumem responsabilidades demais e não têm cultivado amor, compaixão, simpatia e ternura que caracterizam a vida do cristão. Ao lidar com alguns de seus irmãos que não seguiram os seus conselhos, ou que questionaram a sua atitude, ou se comportaram de modo a não lhes agradar, não manifestam amor, embora essas almas tenham sido compradas pelo sangue de Cristo e sejam mui preciosas aos olhos de Deus por causa de sua simplicidade e sua integridade em defender o que é correto a qualquer custo. — Carta 31a, 1894, 14, (27 de Outubro de 1894, a A. R. Henry).{LC 13.1}
Prazer em ferir almas — Sinto-me entristecida ao ver que há pessoas em posições de confiança que cultivam muito pouco a compaixão e ternura de Cristo. Elas nem mesmo cultivam e manifestam amor para com seus irmãos e irmãs na fé. Não exercem o precioso tato que deve unir e curar aqueles que se extraviam. Em vez disso, mostram crueldade de espírito, que conduz os errantes ainda mais longe no caminho da escuridão, e fazem anjos chorar. Alguns parecem se alegrar em ferir e maltratar pessoas que estão prestes a perecer. Quando olho para homens que lidam com a sagrada verdade, que sustentam sagradas responsabilidades e estão deixando de cultivar o espírito de amor e ternura, tenho vontade de clamar: “Convertei-vos,

16.9.14

Abra o Coração a Deus

O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia”. Provérbios 28:13. As condições para obter a misericórdia de Deus são simples, justas e razoáveis. O Senhor não requer que façamos algo difícil para que tenhamos o perdão dos nossos pecados. Não precisamos fazer longas e cansativas peregrinações, nem pagar dolorosas penitências com o objetivo de encomendar nossa alma ao Deus do Céu, ou para expiar nossa transgressão; mas aquele que confessar e deixar seu pecado alcançará misericórdia. {CCn 25.1}
Diz o apóstolo: “Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados”. Tiago 5:16. Confesse seus pecados a Deus, o único que pode perdoá-los, e as faltas uns aos outros. Se você ofendeu um amigo ou vizinho, deve reconhecer seu erro, e ele tem o dever de perdoar-lhe. Você deverá, então, buscar o perdão de Deus, pois a pessoa ofendida é propriedade de Deus e, ao magoá-la, você pecou contra o Criador e Redentor. O caso é levado ao único verdadeiro Mediador, nosso grande Sumo Sacerdote, que “foi tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado” e quem pode “compadecer-Se das nossas fraquezas”, o qual tem condições de purificar-nos de toda mancha de iniquidade. Hebreus 4:15.
Os que não se humilharam diante de Deus, reconhecendo sua culpa, ainda não cumpriram a primeira condição para que sejam aceites. Se ainda não experimentamos o arrependimento completo e definitivo e não confessamos nosso pecado com verdadeira humildade e espírito quebrantado, aborrecendo nossa iniquidade, não estamos buscando o perdão dos nossos pecados com sinceridade. E, procedendo assim, jamais encontraremos a paz de Deus. A única razão para não termos nossos pecados perdoados é não estarmos dispostos a humilhar o coração e a aceitar as condições da Palavra da verdade. As instruções a respeito desta questão são bem claras: A confissão do pecado, seja ele público ou oculto, deve ser feita de maneira franca e sincera. O pecador não deve ser forçado a confessar. Também não deve ser feita de maneira displicente e descuidada, nem exigida daqueles que não reconhecem o terrível caráter do pecado. A confissão que é o desafogar do coração é a que chega até o Deus da infinita misericórdia. Diz o salmista: “Perto está o Senhor dos que têm o coração quebrantado e salva os de espírito oprimido”. Salmos 34:18.

15.9.14

Chamados Filhos e Filhas de Deus

Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus; e, de fato, somos filhos de Deus. Por essa razão, o mundo não nos conhece, porquanto não O conheceu a Ele mesmo. 1 João 3:1. Ao considerar João o amor de Cristo, foi levado a exclamar: “Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus.” 1 João 3:1. Os homens consideram um privilégio ver um personagem de família real, e milhares vão a grandes distâncias para o conseguir. Quão maior privilégio não é ser filhos e filhas do Altíssimo! Que maior privilégio nos poderia ser concedido do que ter entrada na família real? Para tornar-nos filhos e filhas de Deus, cumpre separar-nos do mundo. “Saí do meio deles, e apartai-vos”, diz o Senhor, “e Eu serei para vós Pai, e vós sereis para Mim filhos e filhas.” 2 Coríntios 6:17, Há diante de nós um Céu, uma coroa de vida a ganhar. Mas somente ao vencedor é dada a recompensa. O que obtém o Céu precisa estar revestido das vestes da justiça. “E qualquer que nEle tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também Ele é puro.” 1 João 3:3. No caráter de Cristo não havia desarmonia de espécie alguma. E o mesmo pode acontecer conosco. Nossa vida pode ser regida pelos princípios que governaram a Sua vida. Mediante a perfeição do sacrifício oferecido pela raça culpada, os que crêem em Cristo, chegando-se a Ele, podem ser salvos da ruína eterna. ... Ninguém seja tão iludido pelo inimigo que pense ser uma condescendência da parte de homem algum, por mais talentoso ou instruído ou honrado que seja ele, o aceitar a Cristo. Todo ser humano deve olhar ao Céu com reverência e reconhecimento, e exclamar com assombro: “Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus”! 1 João 3:1.

Purificados como Jesus pois Ele é puro
E qualquer que nEle tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também Ele é puro. 1 João 3:3. Cristo queria elevar e refinar a mente humana, purificando-a de
toda escória, de modo a poder o homem apreciar o amor que não tem paralelo.. Mediante o arrependimento, a fé e as boas obras, ele pode aperfeiçoar um caráter justo e reivindicar, pelos méritos de Cristo, os privilégios dos filhos de Deus. Os princípios da verdade divina, recebidos e acariciados no coração, levar-nos-ão a uma altura de excelência moral que não haveríamos imaginado possível atingirmos. ... “E qualquer que nEle tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também Ele é puro.” 1 João 3:3. A santidade de coração e pureza de vida, eis os grandes objetivos dos ensinos de Cristo. Em Seu sermão do monte, depois de especificar o que precisa ser feito a fim de ser bem-aventurado, e o que é preciso não fazer, diz: “Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai, que está nos Céus.” Mateus 5:48. A perfeição, a santidade — nada menos que isso lhes daria êxito no sustentar os princípios que lhes dera. Sem essa santidade, o coração humano é egoísta, pecaminoso e depravado. A santidade levará seu possuidor a dar frutos, e ser rico em toda boa obra. Ele nunca se cansará de fazer o bem; tão pouco terá em vista a promoção neste mundo; visará a ser promovido pela Majestade do Céu quando Ele exaltar a Seu trono Seus santificados e santos. ... A santidade de coração produzirá retas Ações Como Deus é puro em Sua esfera, assim o homem deve ser na sua. E será puro, se Cristo, a esperança da glória, habitar no interior; pois ele imitará a vida de Cristo e refletirá Seu caráter. Purificados como Ele é puro, A principesca dignidade do caráter cristão resplandecerá como o Sol, e os raios luminosos irradiados da face de Cristo se refletirão nos que se purificaram a si mesmos assim como Ele é puro. A pureza de coração levará à pureza da vida.

Poder de tornar-nos filhos de Deus,
Mas a todos quantos O receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que crêem no Seu nome. João 1:12. A filiação divina não é qualquer coisa que obtenhamos por nós mesmos. Unicamente aos que recebem Cristo como seu Salvador, é dado o poder de tornarem-se filhos e filhas de Deus. O pecador não pode, por nenhum poder a ele inerente, livrar-se do pecado. Para isso conseguir, ele precisa olhar a um Poder mais alto. João exclamou: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado.” João 1:29. Unicamente Cristo possui poder de purificar o coração. Aquele que busca o perdão e aceitação, só pode dizer: “O preço do resgate eu não o tenho; à Tua cruz, somente, eu me

11.9.14

Salvo Unicamente “em Cristo”

“Ele me salvará agora”
Pode dizer o pecador a perecer: “Sou um pecador perdido; mas Cristo veio buscar e salvar o que se havia perdido. Diz Ele: ‘Eu não vim chamar os justos, mas sim os pecadores.’. Marcos 2:17. Sou pecador, e Ele morreu na cruz do Calvário para me salvar. Nem um momento mais preciso ficar sem me salvar. Ele morreu e ressurgiu para minha justificação, e me salvará agora. Aceito o perdão que prometeu.” — Mensagens Escolhidas 1:392.
Aquele que se arrepende de seu pecado e aceita o dom da vida do Filho de Deus, não pode ser vencido. Apoderando-se, pela fé, da natureza divina, torna-se ele um filho de Deus. Ele ora, ele crê. Quando tentado e provado, suplica o poder, pelo qual Cristo morreu para conceder, e vence pela Sua graça. Isso todo pecador deve compreender. Deve arrepender-se de seu pecado, deve crer no poder de Cristo e aceitar esse poder para salvá-lo e guardá-lo do pecado. Quão gratos deveríamos ser pelo dom do exemplo de Cristo! — Mensagens Escolhidas 1:224.
Por que preocupar-se?
A vida em Cristo é uma vida de descanso. Pode não haver êxtase de sentimentos, mas deve existir uma constante, serena confiança. Vossa esperança não está em vós mesmos; está em Cristo. Vossa fraqueza se acha unida à Sua força, vossa ignorância à Sua sabedoria, vossa fragilidade ao Seu eterno poder. ... {RR 24.4}
Não devemos fazer de nós mesmos o centro, nutrindo ansiedade e temor quanto à nossa salvação. Tudo isto desvia a pessoa da Fonte de nosso poder. Confiai a Deus a preservação de vossa alma, e nEle esperai. Falai e pensai em Jesus. Que o próprio eu se perca nEle. Ponde de parte a dúvida; despedi vossos temores. Dizei com o apóstolo Paulo: “Vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e Se entregou a Si mesmo por mim.” Gálatas 2:20. Repousai em Deus. Ele é capaz de guardar aquilo que Lhe confiastes. Se vos abandonardes em Suas mãos, Ele vos tornará mais que vencedores por Aquele que vos amou. — Caminho a Cristo, 70-72.
Pode-se contar com isto
Ele, que pela expiação proveu ao homem um infinito tesouro de força moral, não deixará de empregar esse poder em nosso favor. ... Em todo o poderio satânico não há força para vencer uma única pessoa que se rende confiante a Cristo. — Parábolas de Jesus, 157.
Abundante graça foi provida para que o crente possa manter-se livre do pecado. — Mensagens Escolhidas 1:394.
NEle temos uma oferta completa, um infinito sacrifício, um poderoso Salvador, capaz de salvar

9.9.14

O Éden Gloriosamente Restaurado

O jardim do Éden permaneceu na Terra muito tempo depois que o homem fora expulso de seus agradáveis caminhos. Génesis 4:16. Foi permitido à raça decaída por muito tempo contemplar o lar da inocência, estando a sua entrada vedada apenas pelos anjos vigilantes. A porta do Paraíso, guardada pelos querubins, revelava-se a glória divina. Para ali iam Adão e seus filhos a fim de adorarem a Deus. Ali renovaram seus votos de obediência àquela lei cuja transgressão os havia banido do Éden. Quando a onda de iniquidade se propagou pelo mundo, e a impiedade dos homens determinou sua destruição por meio de um dilúvio de água, a mão que plantara o Éden o retirou da Terra. Mas, na restauração final de todas as coisas, quando houver “um novo céu e uma nova Terra” (Apocalipse 21:1), será restabelecido, mais gloriosamente adornado do que no princípio.{ViC 77.1}
Então os que guardaram os mandamentos de Deus respirarão com um vigor imortal, por sob a árvore da vida (Apocalipse 2:7; Apocalipse 22:14); e, através de infindáveis séculos, os habitantes dos mundos que não pecaram contemplarão no jardim de delícias um modelo da obra perfeita da criação de Deus, sem qualquer sinal da maldição do pecado — modelo do que teria sido a Terra inteira se tão-somente houvesse o homem cumprido o plano glorioso do Criador. — Patriarcas e Profetas, 62.
Uma visão dada a Moisés
[Moisés] Viu a segunda vinda de Cristo em glória, os justos mortos ressuscitados para vida imortal e os santos vivos trasladados sem ver a morte, juntos ascendendo com cânticos de alegria para a cidade de Deus.{ViC 78.1}
Ainda outra cena se desdobrara à sua vista — a Terra livre da maldição, mais linda do que a bela terra da promessa, que tão poucos momentos antes se estendera perante ele. Não há pecado, e a morte não pode entrar ali. Encontram, ali, as nações dos salvos o seu lar eterno. Com indizível alegria Moisés olha para a cena — a realização de um livramento mais glorioso do que jamais esboçaram as suas mais radiosas esperanças. Passada para sempre sua peregrinação terrestre, entrou finalmente o Israel de Deus na boa terra. — Patriarcas e Profetas, 477.
O Éden florescerá novamente
Quando o Éden volver a florir na Terra, a lei divina do amor será obedecida por todos debaixo do Sol. — O Maior Discurso de Cristo, 51.{ViC 78.3}
"Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos
novos céus e nova terra, em que habita a justiça."
 (II Pedro 3 : 13)
A terra redimida
O grande plano da redenção tem como resultado trazer de novo o mundo ao favor de Deus, de maneira completa. Tudo que se perdera pelo pecado é restaurado. Não somente o homem é redimido, mas também a Terra, a fim de ser a eterna habitação dos obedientes. Durante seis mil anos, Satanás tem lutado para manter posse da Terra. Agora se cumpre o propósito original de Deus ao criá-la. “Os santos do Altíssimo receberão o reino, e possuirão o reino para todo o sempre, e de eternidade em eternidade.” Daniel 7:18.
“Desde o nascimento do Sol até ao ocaso, seja louvado o nome do Senhor.” Salmos 113:3. “Naquele dia um será o Senhor, e um será o Seu nome.” “E o Senhor será Rei sobre toda a Terra.” Zacarias 14:9. Dizem as Escrituras: “Para sempre, ó Senhor, a Tua Palavra permanece no Céu.” Salmos 119:89. São “fiéis todos os Seus mandamentos. Permanecem firmes para todo o sempre”. Salmos 111:7, 8. Os santos estatutos que Satanás odiara e procurara destruir serão honrados por todo um Universo sem pecados. E “como a terra produz os seus renovos, e como o horto faz brotar o que nele se semeia, assim o Senhor Jeová fará brotar a justiça e o louvor para todas as nações”. Isaías 61:11. — Patriarcas e Profetas, 342.
Adão vê o Éden novamente
Quando os fiéis mortos ressuscitarem e o Rei da glória abrir diante deles os portais da cidade de Deus, e os povos que aceitaram a verdade nela entrarem, quanta beleza e glória irão contemplar os olhos atónitos daqueles que neste mundo não viram belezas maiores do que restou na natureza manchada pela culpa do pecado que cobre toda a Terra.{ViC 79.2}

É impossível descrever a reação de alegria de Adão, ao ele contemplar de novo o Paraíso, o jardim do Éden, aquele que foi seu lar feliz, e do qual estivera separado durante tanto tempo por causa da sua transgressão. Ele observa aquelas apreciadas flores e árvores, de tão variadas espécies de fruto e beleza, às quais ele tinha dado nome, enquanto ainda em seu estado de inocência. Ele tem sua atenção despertada pelas belíssimas videiras, com as quais se deleitava armando caramanchéis. Mas sua gratidão extravasa quando ele de novo tem diante de si a árvore da vida, com seus ramos espalhados e resplendentes frutos. Agora, outra vez ele tem acesso àqueles frutos e folhas. Antes de mais nada, ele curva-se em adoração, aos pés do Rei da glória e, em seguida, com todos os remidos, entoa o cântico: “Digno, digno é o Cordeiro que foi morto.” Apocalipse 5:12. Adão perdera o Éden pela desobediência aos mandamentos de Deus. Agora, recebe de novo o amado jardim através do arrependimento e fiel obediência. Carregou a culpa pela desobediência, frui agora a bênção da obediência. — Spiritual Gifts 3:88, 89.