29.12.09

A PONTE SOBRE O ABISMO II

O homem foi originariamente dotado de nobres faculdades e de um espírito bem equilibrado. Era um ser perfeito, e estava em harmonia com Deus. Os seus pensamentos eram puros, santos os seus intentos. Mas pela desobediência, suas faculdades foram pervertidas, e o egoísmo tomou o lugar do amor. Sua natureza tornou-se tão enfraquecida pela transgressão que lhe era impossível, em sua própria força, resistir ao poder do mal. Fez-se cativo de Satanás, e assim teria permanecido para sempre se Deus não tivesse intervindo de modo especial. Era desígnio do tentador frustrar o plano divino quanto à criação do homem, e encher a Terra de miséria e desolação. E todo este mal ele apontava como conseqüência da criação do homem por Deus.
Em seu estado de inocência mantinha o homem feliz comunhão com Aquele "em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência". Col. 2:3. Depois de pecar, porém, já não podia encontrar alegria na santidade, e procurou esconder-se da presença de Deus. Tal é ainda hoje o estado do coração não convertido. Não está em harmonia com Deus e não encontra prazer na comunhão com Ele. O pecador não poderia sentir-se feliz na presença de Deus; esquivar-se-ia ao contato dos seres santos. Se lhe fosse permitido entrar no Céu, este nenhuma alegria lhe proporcionaria. O espírito de abnegado amor que ali reina - onde cada coração reflete o Infinito Amor não encontraria eco em sua alma. Seus pensamentos, seus interesses, seus motivos seriam bem diferentes dos que animam os imaculados habitantes dali. Seria uma nota discordante na melodia celeste. O Céu ser-lhe-ia um lugar de suplícios; almejaria ocultar-se daquele que ali é luz e centro de todas as alegrias. Não é um decreto arbitrário da parte de Deus que veda o Céu aos ímpios; estes são excluídos por sua própria inaptidão para dele participar. A glória de Deus ser-lhes-ia um fogo consumidor. Prefeririam a destruição, para serem escondidos da face dAquele que morreu para os redimir.
É-nos impossível, por nós mesmos, escapar ao abismo do pecado em que estamos mergulhados. Nosso coração é ímpio, e não o podemos transformar. "Quem do imundo tirará o puro? Ninguém!" Jó 14:4. "A inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser." Rom. 8:7. A educação, a cultura, o exercício da vontade, o esforço humano, todos têm sua devida esfera de ação, mas neste caso são impotentes. Poderão levar a um procedimento exteriormente correto, mas não podem mudar o coração; são incapazes de purificar as fontes da vida. É preciso um poder que opere interiormente, uma nova vida que proceda do alto, antes que os homens possam substituir o pecado pela santidade. Esse poder é Cristo. Sua graça, unicamente, é que pode avivar as amortecidas faculdades da alma, e atraí-la a Deus, à santidade. Disse o Salvador: "Aquele que não nascer de novo"- não receber um novo coração, novos desejos, propósitos e motivos, que conduzem a uma nova vida - "não pode ver o reino de Deus." João 3:3. A idéia de que basta desenvolver o bem que por natureza existe no homem, é um erro fatal. "O homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente." I Cor. 2:14. "Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo." João 3:7. Acerca de Cristo diz a Escritura: "Nele, estava a vida e a vida era a luz dos homens" (João 1:4), e "nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos." Atos 4:12.
Não basta percebermos a benignidade de Deus, vermos a benevolência, a ternura paternal de Seu caráter. Não basta reconhecermos a sabedoria e justiça de Sua lei, e que ela se baseia sobre o eterno princípio do amor. Paulo, o apóstolo, reconheceu tudo isto quando exclamou: "Consinto com a lei, que é boa." "A lei é santa; e o mandamento, santo, justo e bom." Acrescentou, porém, na amargura de sua íntima angústia e desespero: "Mas eu sou carnal, vendido sob o pecado." Rom. 7:16, 12 e 14. Ansiava a pureza, a justiça, as quais era impotente para alcançar por si mesmo e exclamou: "Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte?" Rom. 7:24. Tal é o brado que tem subido de corações oprimidos, em todas as terras e em todos os tempos. Para todos só existe uma resposta: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo." João 1:29.

A PONTE SOBRE O ABISMO I

É este o mesmo quadro ao qual Se referiu Cristo em Sua palestra com Natanael, quando disse: "Vereis o Céu aberto e os anjos de Deus subirem e descerem sobre o Filho do Homem." João 1:51. Apostatando, o homem alienou-se de Deus; a Terra foi separada do Céu. Através do abismo existente entre eles, não podia haver comunicação. Mas por Cristo a Terra foi de novo ligada ao Céu. Com Seus próprios méritos, Cristo lançou uma ponte através do abismo que o pecado cavara, de maneira que os anjos ministradores podem manter comunhão com o homem. Cristo une o homem caído, em sua fraqueza e desamparo, à Fonte de infinito poder.
Em vão sonham os homens com o progresso; frustrados são todos os empenhos para o enobrecimento da humanidade, se passam por alto a única fonte de esperança e auxílio para a raça caída. "Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito" (Tia. 1:17) vêm de Deus. Não há verdadeira excelência de caráter fora dele. A única senda que conduz a Deus é Cristo. Diz Ele: "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por Mim." João 14:6.
O coração de Deus anseia por Seus filhos terrestres com amor mais forte que a morte. Entregando Seu Filho, nesse único Dom derramou sobre nós todo o Céu. A vida, morte e intercessão do Salvador, o ministério dos anjos, o pleitear do Espírito, o Pai operando acima de tudo e por tudo, o interesse incessante dos seres celestiais - tudo se empenha em favor da redenção do homem.
Oh! consideremos o maravilhoso sacrifício que foi feito por nós! Procuremos avaliar o esforço e energia que o Céu dedica para reivindicar os perdidos e reconduzi-los ao lar paterno. Motivos mais fortes e instrumentos mais poderosos não poderiam jamais ser postos em operação; as excelentes recompensas de fazer o bem, a alegria do Céu, a sociedade dos anjos, a comunhão e o amor de Deus e Seu Filho, o enobrecimento e dilatação de todas as nossas faculdades através dos séculos da eternidade - acaso não são, estes, poderosos incentivos e encorajamentos para nos impelir a consagrar ao nosso Criador e Redentor os mais amantes serviços do coração?
E, por outro lado, os juízos divinos pronunciados contra o pecado, a inevitável retribuição, a degradação
do nosso caráter e o final aniquilamento, são-nos apresentados na Palavra de Deus a fim de nos advertir contra o serviço de Satanás.
Não deveríamos considerar a misericórdia divina? Que mais poderia Deus fazer? Relacionemo-nos, pois, devidamente com Aquele que nos amou com maravilhoso amor. Prevaleçamo-nos dos meios que nos foram providos, para sermos transformados à Sua semelhança e restaurados à comunhão com os anjos ministradores, à harmonia e comunhão com o Pai e o Filho.

O AMOR DE DEUS II

JESUS não suprimiu uma única palavra da verdade, mas proferia-a sempre com amor. Ele exercia o maior facto, e ponderada e amável atenção, nas Suas relações com as pessoas. Ele nunca foi rude, nunca disse desnecessariamente uma palavra severa, nunca produziu dor desnecessária a uma alma sensível. Ele não censurava a fraqueza humana. Ele dizia a verdade, mas sempre com amor. Ele denunciava a hipocrisia, a descrença e o mal; mas havia lágrimas na Sua voz enquanto proferia as Suas censuras severas. Chorou sobre Jerusalém, cidade que Ele amava, que recusou recebê-l´O, ao Salvador, mas considerava os seus habitantes com terna simpatia. A Sua vida foi de abnegação e solícita consideração pelos outros. Casa alma era preciosa aos Seus olhos. Embora Se conduzisse sempre com dignidade divina, baixava-Se com o olhar mais terno para cada membro da família de Deus. em todos os homens Ele via almas caídas. Sendo a Sua missão salvá-las.
É assim o carácter de Deus revelado na vida de Cristo. Este é o carácter de Deus. é do coração do Pai que as correntes da compaixão divina, manifestadas em Cristo, fluem para os filhos dos homens. Jesus, o terno, compassivo Salvador, era Deus “manifesto na carne” (1ª Tim. 3:16).
Foi para nos redimir que Jesus viveu, sofreu e morreu. Ele tornou-Se “um Homem de Dores”, para que pudéssemos ser participantes da alegria eterna. Deus permitiu ao Seu amado Filho, chio de graça e verdade, vir dum mundo de indiscutível glória, a um mundo manchado e afligido pelo pecado, escurecido com a sombra d a morte e da maldição. Ele permitiu-Lhe deixar o seio do Seu amor, a adoração dos anjos, para sofrer vergonha, insulto, humilhação, ódio e morte. “O castigo que nos traz a paz estava sobre Ele e pelas suas pisaduras fomos sarados.” (Isaías 53:5). Contemplem-n´O no deserto, no Getsémani, sobre a cruz! O imaculado Filho de Deus tomou sobre Si mesmo o fardo do pecado. Aquele que tinha sido um com Deus, sentiu na Sua alma a terrível separação que o pecado faz entre Deus e o homem. Isto fez brotar dos Seus lábios o angustiante clamor: “Deus meu, Deus meu, porque Me desamparaste?” (Mateus 27:46). Foi o fardo do pecado, o sentimento d sua terrível enormidade, da separação que ele causa entre a alma e Deus – foi isto que despedaçou o coração do Filho de Deus.
Mas este grande sacrifício não foi feito a fim de criar, no coração do Pai, amor pelo homem, nem para o tornar disposto a salvar. Não, não! “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho Unigénito”. (João 3:16). O Pai ama-nos, não por causa da grande intercessão, mas Ele providenciou a intercessão porque nos ama. Cristo foi o meio através do qual Ele pôde derramar o Seu infinito amor sobre um mundo caído. “Deus estava em Cristo, reconciliando consigo mesmo o mundo” (2ª Cor. 5:19). Deus sofreu com o Seu Filho. Na agonia do Getsémani, a morte do Calvário, o coração de Infinito amor pagou o preço da nossa redenção.
Jesus disse: Por isto o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la” (João 10:7). Isto é, “o meu Pai tem-vos amado de tal maneira que Ele até me ama mais por dar a minha vida para vos redimir. Ao tornar-me o vosso Substituo e Fiador, ao dar a minha vida para tomar as vossas fraquezas, as vossas transgressões, sou querido do meu Pai; pois pelo meu sacrifício, Deus pode ser justo, e todavia ser justificar daquele que crê em Jesus.
Ninguém senão o Filho de Deus podia realizar a nossa redenção; pois só Aquele que esteve no seio do Pai o podia revelar. Unicamente que conhecia a altura e a profundidade do amor de Deus podia manifestar esse amor. Apenas o infinito sacrifício feito por Cristo em favor do homem caído, podia expressar o amor do Pai para com a humanidade perdida.
“Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o Seu Filho Unigénito”. Ele deu-O não só para viver entre os homens, para carregar os seus pecados, e morrer em sacrifico por eles. Ele deu-O à raça caída. Cristo devia identicar-Se com os interesses e necessidades da humanidade. Ele, que era um com Deus, ligou-Se com os filhos dos homens por laços que não devem nunca quebrar-se. Jesus “não se envergonha de lhes chamar irmãos.” (Heb. 2:11); Ele é o nosso Sacrifício, o nosso Advogado, o nosso Irmão; portanto, a nossa forma humana perante o trono do Pai, e através das eras eternas é um com a raça que Ele redimiu – o Filho do homem. E tudo isto para que o homem pudesse ser erguido da ruína e degradação do pecado, para que pudesse reflectir o amor de deus e participar da alegria da santidade.
O preço pago pela nossa redenção, o infinito sacrifício do nosso Pai celestial em dar o Seu Filho para morrer por nós, deveria dar-nos elevadas concepções daquilo que podemos tornar-nos mediante Cristo. Depois do inspirado apóstolo João ter percebido a altura, a profundidade, a largura do amor do Pai para com a humanidade, ele encheu-se de adoração e reverência; e, incapaz de encontrar linguagem adequada para expressar a grandeza e ternura de deste amor, apelou ao mundo para o contemplar. “Vede quão grande amor nos tem concedido o Pai; que fôssemos chamados filhos de Deus.” (1ª João 3:1). Que valor isto coloca sobre o homem! Pela transgressão, os filhos do homem tornaram-se súbditos de Satanás. Pela fé no sacrifício de expiação de Cristo, os filhos de Adão podem tornar-se filhos de Deus. Ao tomar a natureza humana, Cristo eleva a humanidade. Homens caídos são colocados onde, pela união com Cristo, eles se podem tornar, na verdade, dignos do nome “filhos de Deus”.
Este amor não tem paralelo. Filhos do REI celestial! Preciosa promessa! Tema para a mais profunda meditação! O incomparável amor de Deus por um mundo que não O amava! O pensamento tem um poder subjugante sobre a alma e submete a mente cativa à vontade de Deus. Quanto mais estudarmos o carácter divino à luz da cruz, mais veremos misericórdia, ternura e perdão unidos com equidade e justiça, e mais claramente discerniremos evidências inumeráveis dum amor que é infinito e uma terna compaixão que ultrapassa a simpatia e o amor duma mãe ansiosa por um filho desviado.

28.12.09

O AMOR DE DEUS - I


TANTO a Natureza como a Revelação testificam do amor de Deus. o nosso Pai celeste é a fonte da vida, sabedoria e alegria. Olhem para as coisas maravilhosas e belas da Natureza. Considerem as suas maravilhosas adaptações às necessidades e felicidade, não só dos seres humanos, mas também de todas as criaturas vivas. A luz solar e a chuva, que alegram e refrescam a terra, os montes, mares e planícies, tudo nos fala do amor do Criador. É Deus quem supre as necessidades diárias de todas as Suas criaturas. Nas belas palavras do salmista:
“Os olhos de todos esperam em ti, e tu lhes dás o seu mantimento a seu tempo; abres a mão, e satisfazes o desejo de todos os viventes. (Salmo 145:15;16).
Deus criou o homem perfeitamente santo e feliz; e a bela terra, quando saiu das mãos do Criador, não revelava vestígio algum de decadência ou sombra de maldição. É a transgressão da lei de Deus – a lei do amor – que tem acarretado a dor e a morte. Todavia, mesmo no meio do sofrimento que resulta do pecado, o amor de Deus é revelado. Está escrito que Deus amaldiçoou o solo por amor do homem. Génesis 3:17.
Os cardos e espinhos – as dificuldades e provações que tornam a sua vida árdua e inquieta – foram determinados para o seu bem, como parte do treino necessário, no plano de Deus, para o seu erguimento da ruína e degradação que o pecado ocasionou. O mundo, embora caído, não é só tristeza e miséria. Na própria Natureza existem mensagens de esperança e conforto.
Há flores sobre os cardos, e os espinhos são cobertos com rosas. “Deus é amor” está escrito sobre cada rebento que desabrocha, sobre cada haste de erva que cresce. Os amorosos passarinhos, enchendo os ares e música com os seus alegres cantos, as delicadas flores, de cores variadas, na sua perfeição perfumam o ar, as altas árvores da floresta com a sua rica folhagem de verde vivo – todos testificam do cuidado solícito, paternal do nosso Deus e do Seu desejo de fazer os Seus filhos felizes.
A Palavra de Deus revela o Seu carácter. Ele próprio declarou o Seu infinito amor e compaixão. Quando Moisés orou: “Rogo-te que me mostres a tua glória, o Senhor respondeu, “Eu farei passar toda a minha bondade diante de ti,” (Êxodo 33:18,19). Esta é a Sua glória. O Senhor passou diante de Moisés e proclamou: Jeová, Jeová, Deus misericordioso e compassivo, tardio em irar-se e grande em beneficência e verdade; que usa de beneficência com milhares; que perdoa a iniquidade, a transgressão e o pecado.” (Êxodo 34:6,7). Ele é “tardio em irar-se e de grande amabilidade,” “porque Ele se deleita na misericórdia.” (Jonas 4:2; cf. Miqueias 7:18).
Deus tem ligado os nossos corações a Ele por inúmeros sinais no céu e na terra. Mediante as coisas da Natureza, e os mais profundos e ternos laços terrestres que os corações humanos possam conhecer, Ele tem procurado revelar-Se a nós. Todavia, tudo isso pode apenas representar imperfeitamente o Seu amor. Embora todas estas evidências tenham sido dadas, o inimigo do bem cegou as mentes dos homens, de maneira que eles olhassem para Deus com temor; O julgassem como severo e imperdoador. Satanás levou os homens a conhecerem Deus como um ser cujo atributo principal é a justiça implacável – credor duro e vingador. Ele pintou o Criador como um ser que observa com olhos ciumentos para discernir os erros e falhas dos homens, para que os possa ferir com os Seus juízos. Foi para remover esta sombra escura, ao revelar ao mundo o infinito amor d Deus, que Jesus veio viver entre os homens.
O Filho de Deus veio do Céu para manifestar o Pai. “Deus nunca foi visto por alguém; o Filho unigénito, que está no seio do Pai, esse o fez conhecer.” (João 1:18). “Ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar.” (Mateus 11:27). Quando um dos discípulos fez o pedido: “Mostra-nos o Pai”, Jesus respondeu: “Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a Mim vê o Pai: e como dizes tu: mostra-nos o Pai?” (João 14:8,9).
Ao descrever a Sua missão terrestre, Jesus disse: o Senhor, “me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração, a apregoar liberdade aos cativos, e dar vista aos cegos; a pôr em liberdade os cativos.” (Lucas 4:18). Este era o Seu trabalho. Ele ia por todo o lado fazendo o bem e curando todos os oprimidos de Satanás. Havia aldeias inteiras onde não se ouvia um único gemido de dor em nenhuma casa, pois Ele tinha passado por elas e curara todos os seus doentes. O Seu trabalho dava evidência da sua unção divina. Amor, misericórdia e compaixão eram revelados em cada acto da Sua vida; o Seu coração enchia-se de terna simpatia para com os filhos dos homens. Ele tomou a natureza do homem, a fim de poder compreender as necessidades do homem. Os mais pobres e os mais humildes não receavam aproximar-se d´Ele. Até mesmo as crianças pequenas eram atraídas para Ele. Elas gostavam de subir para os Seus joelhos e contemplar a face pensativa e bondosa.

13.12.09

ARREPENDIMENTO E FÉ

A palavra ARREPENDIMENTO resulta de uma palavra grega – metanoeo ou metanóia – esta palavra está associada à salvação. A palavra metanoeo ou metanóia são pois de uma expressão no Novo Testamento de capital importância. Recordemos os dois ladrões que foram crucificados com Cristo. Um é chamado o “bom ladrão”. A questão é: Era ele melhor do que o “mau ladrão”, não, ambos eram ladrões, ambos faziam as mesmas coisas e por esses crimes foram julgados e condenados. Porque razão ele é conhecido como o “bom ladrão”? a resposta é simples! Arrependimento.

1. DUAS ESPÉCIES DE ARREPENDIMENTO

Há um arrependimento bíblico e há também um arrependimento legal. O arrependimento legal surge inteiramente através do temor das consequências. Esta é a espécie de sentimento que Judas provou. O arrependimento bíblico é acompanhado de tristeza segundo Deus e opera no coração pelo Espírito de Deus levando à regeneração ou novo nascimento.

1.1 Reconhecimento do pecado. O Espírito Santo no ser humano leva-o a ver-se a si mesmo como diferente de Deus e em rebelião contra Deus. Compreende que está em oposição a Deus e que a sua condição está em completa oposição à santidade de Deus. Discerne que Deus detesta a sua condição e o seu estado. O reconhecimento do pecado que entra no arrependimento para a salvação tem a ver, primariamente, não com o facto que o pecado traz castigo senão com a sensibilidade que o pecado ofende a Deus. Há, sem dúvida, um temor das consequências eternas do pecado; o que não é, porém, a coisa primária. Este reconhecimento do pecado é convicção e ele constitui o elemento intelectual do arrependimento.

1.2 O pecado é progressivamente aborrecido. A tristeza divina entra no arrependimento. Quando alguém se vê a si mesmo como se fora diante de Deus, ele é levado a lamentar o seu pecado e a aborrecê-lo. Isto é o elemento emocional do arrependimento.

1.3 O pecado é abandonado. Não é completo o arrependimento enquanto não houver uma íntima sensação de repúdio pelo pecado que conduz a uma mudança externa da conduta. Isto é o elemento voluntário ou volitivo do arrependimento. Assim o arrependimento concerne à inteira natureza interna: intelecto, emoção e vontade.

2. O ARREPENDIMENTO É INTERNO

Ao passo que o arrependimento se manifesta exteriormente, contudo de si mesmo é interno, segundo o significado do original. A Escritura distingue entre arrependimento e frutos dignos de arrependimento (Mat. 3:8; Actos 26:20).

A tradução católica romana da Bíblia (Versão de Douay) substitui arrependimento por penitência. Como entender tal tradução? Assim lemos da Versão de Douay: Fazei penitência, porque o reino do céu está próximo." (Mat. 3:2); a menos que façais penitência, todos igualmente perecereis." (Luc. 13:5). Testificando tanto a judeus como gentios penitência para com Deus e fé em nosso Senhor Jesus Cristo." (Actos 20:21). E da penitência diz a Versão de Douay no comentário a Mat. 3:2. Cuja palavra, segundo o uso das Escrituras e dos santos padres, não só significa arrependimento e correcção de vida senão também punição dos pecados passados pelo jejum e tais exercícios penitenciais semelhantes." Três coisas podem ser ditas a respeito deste comentário:

(a). É absolutamente falso dizer que a punição dos pecados passados pelo jejum e tais exercícios de penitências semelhantes sejam uma parte do sentido da palavra grega.

Como já foi notado, a palavra grega significa uma mudança interna. O verdadeiro arrependimento consiste de emoções mentais, emocionais e mudança de atitude, não de castigos externos auto-impostos. Mesmo a vida piedosa e a devoção a Deus resultantes são descritas não como arrependimento senão frutos dignos de arrependimento.

(b). Nega a suficiência da satisfação de Cristo pelos nossos pecados em franca contradição com a Escritura (Cf. Rom. 4:7,8; 10:4; Heb. 10:14; 1 João 1:7).

Desde que Cristo fez inteira satisfação pelos nossos pecados, não há para nós punição a actual, excepto as consequências naturais do pecado. O crente sobre as consequências aqui, tanto ao nível das emoções, falta de paz, insegurança, não tendo a certeza que os méritos de Cristo sejam suficientes. Instala-se no coração a dor por não fazer o que Deus nas Sagradas Escrituras diz que deve fazer. Com o tempo, o crente pode deixar de sentir tal sentimento e ajustar-se a uma autojustificação. O castigo real de Deus será a perda da vida eterna. Quando Deus exercer o juízo final será sobre Satanás e as obras deste, o pecado é uma obra do Diabo, por essa razão os pecadores que não se arrependeram plenamente serão destruídos por serem em consciência pecadores.

As três passagens seguintes provam isto:

“A Ele Deus exaltou com a Sua destra para ser Príncipe e Salvador, para dar o arrependimento a Israel e remissão dos pecados." (Actos 5:31)

“Ao servo do Senhor não convém contender, mas sim ser manso para com todos, apto para ensinar, sofredor; instruindo com mansidão os que resistem, a ver se porventura Deus lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade” (2 Tim. 2:24,25).

“E quando ouviram estas coisas, apaziguaram-se e glorificaram a Deus, dizendo: Na verdade, até aos gentios concedeu Deus o arrependimento para a vida” (Actos 11:18).

O sentido disso é, simplesmente, que o arrependimento se opera no homem pelo poder vivificador do Espírito Santo, como já o notamos.

3. A FÉ

Nos textos acima citados percebemos referências à fé salvadora.

3.1 Definição da fé. A fé salvadora é confiança e firmeza no Senhor Jesus Cristo como o Salvador pessoal de alguém e portador de pecados. E, desde que a salvação inclui a santificação tanto como a justificação, a fé salvadora alcança a entrega do ser a Cristo.

3.2 A fé salvadora é distinta da “crença”.

A crença; Isto é mera crença nos factos da revelação como matérias de história, incluindo a crença na existência de Deus e em que houve um homem chamado Jesus que pretendeu ser o Filho de Deus. Pode ver-se prontamente que semelhante crença não tem valor salvador.

Assentimento intelectual; Isto sobe mais um degrau, trazendo aceitação mental das coisas reveladas de Deus e Jesus Cristo. Assim, um que crê na existência de Deus vem a crer n´Ele como sendo um ser segundo a Bíblia O revela ser e um que crê que semelhante pessoa como Jesus viveu, vem a crer que Ele era o Filho de Deus e que Ele morreu como sacrifício pelo pecado. Isto é um passo para a fé salvadora, mas não é ela mesma.

Esta pessoa olha as seguintes passagens como 1 João 4:15 e 5:1. Mas estas passagens devem ser compreendidas à luz de toda a outra Escritura e esta certamente proíbe que a crença referida nessas passagens deveriam ser entendida como sendo mero assentimento intelectual à deidade de Cristo. A fé salvadora não é meramente mental (intelecto), mas do coração (emoções). Vide Rom. 10:9,10. A crença de que se falou nas passagens supra é tal como é produzida no coração por um conhecimento experimental do poder de Cristo.

4. A FÉ COMO UM DOM DE DEUS

Isto está provado pelas passagens já citadas que designam o arrependimento como um dom de Deus; porque, como veremos, o arrependimento e a fé são graças inseparáveis. Cada uma, quando aparece só nas Escrituras, abraça a outra; porque, se isto não fosse verdade, as passagens que mencionam só uma ou outra, ensinavam que alguém possa salvar-se tanto sem arrependimento como sem fé. Isto também está provado por passagens que ensinam que a nossa vinda a Cristo e crença nEle são o resultado da obra do poder de Deus. Vide João 6:37,65; Efe. 1:19,20. Isto está ainda provado pelo fato que a fé é um fruto do Espírito Santo (Gal. 5:22).

4.1 A fé não tem mérito em si mesma; A fé é meramente o canal através do qual a graça justificante e santificante de Deus flui na alma. A Fé não é mais meritória do que o acto de se receber um dom. A Fé não é de modo algum substituto de nossa obediência à Lei, nem ela traz um rebaixamento da Lei de modo que preenchamos as suas exigências. A fé está uma vez referida na Escritura como trabalho (João 6:29), não que seja da Lei, mas somente que o homem esteja activamente engajado no seu exercício. Como um dom de Deus e como a mera tomada de misericórdia imerecida, está expressamente excluída da categoria de obras sobre a base de que o homem pretenda salvação (Rom. 3:28; 4:4,5,16). Não é o acto da alma completa dar senão o acto da alma vazia receber. Conquanto esta recepção seja movida por uma entrada no coração de Deus, pela a acção do Espírito Santo, o amor cônscio e assumido começa: semelhantemente amor é o resultado da fé (Gal. 5:6)? (A. H. Strong, Systematic Theology, pág. 469, 470).

4.2 A fé necessariamente exprime-se em obras; A fé é um princípio dinâmico. Ela ergue o amor e, portanto as obras (Gal. 5:6). A fé que não se expressa em obras é uma fé morta, o que é só uma outra maneira de dizer que é espúria ou irreal (Tia. 2:17).

4.3 Fé é confiança, esperança e expectativa; A diferença aqui é estreita, mas é uma diferença tal como é comum entre vários termos um tanto parecidos. Tanto a fé como a esperança envolvem a ideia de confiança, mas com o uso de preposições diferentes. Confiamos como um acto de fé. Confiamos para a esperança ou expectativa. A Fé é firmeza sobre algo agora presente como conhecido ou crido, Esperança é olhar para diante, para algo no futuro. Cristo é o objecto da fé; ao passo que a salvação, liberdade do pecado, glorificação e céu são os objectos da esperança. A esperança resulta da fé e, portanto, não pode ser fé. Vide Rom. 5:2-6; 15:4-13; Gal. 5:5; Heb. 11:1.

4.4 Cristo, objectivamente revelado à mente e ao coração, é o alicerce da Fé; isto está implicado em toda a Bíblia e está iniludivelmente ensinado em Rom. 10:11-17. Lemos ali que a fé vem pelo ouvir e ali também achamos a pergunta (implicando uma possibilidade): Como crerão naquele de quem não ouviram." A Bíblia nada sabe, absolutamente nada, sobre uma fé secreta, assim chamada, que pode existir à parte do conhecimento de Cristo, tal como alguns ensinam. No Velho Testamento Cristo foi revelado, não somente através de tipos e sombras, mas por meio de profetas, tal como Isaias. E nos é dito plenamente que o Evangelho foi pregado a Abraão e a Israel (Gal. 3:8; Heb. 4:2).

11.12.09

AS TRÊS MENSAGENS ESPECIAIS DO APOCALIPSE

Acreditamos que estamos a viver os últimos dias da história do mundo e que Jesus voltará em breve?

Vivemos os últimos dias e Jesus em breve virá, que mensagens tem Deus nestes últimos dias para os seus filhos que vivem no planeta Terra?

Os cristãos têm uma grande esperança. Os sonhos e realizações concentram-se na breve Volta de Jesus.

O grande sonho da vida de todos os filhos de Deus, é a segunda vinda de Cristo, que virá libertar do pecado e levar os fiéis para o novo lar.

Em Apocalipse 14:6-12, há três mensagens especiais de Deus para os habitantes deste mundo. Mas seriam estas as advertências finais de Deus à terra? Podemos afirmar que sim, pois no mesmo texto em Apocalipse 14:14, a Bíblia descreve a volta de Jesus. João viu em visão “uma nuvem branca e sentado sobre a nuvem, um semelhante ao filho do homem tendo na cabeça uma coroa de ouro, e na mão uma foice afiada”. Este verso descreve Jesus regressando como “Rei dos reis”, “Senhor dos Senhores” e também como “Justo juiz”.

As três mensagens.

O livro de Apocalipse é um livro cheio de símbolos. Os três anjos representam os mensageiros divinos, encarregados de anunciar ao mundo antes do retorno de Cristo. Cristãos sinceros a quem foi dada a ordem de Mateus 28:18-20: “Ide portanto e pregai”.

Nenhum texto na Bíblia afirma que o evangelho seria pregado por anjos. Esta responsabilidade foi dada por Jesus aos discípulos, os seus seguidores.

1- Que mensagem é dada pelo primeiro anjo?

Apocalipse 14:6-7.

Este é um chamado à adoração do verdadeiro Deus e é também o anúncio da hora do juízo.

Esta é uma mensagem que deve ser pregada no mundo inteiro, a todos quantos habitam sobre a terra.

Desde que em 1859 Charles Darwin publicou o livro sobre a Evolução, a crença em Deus como Criador de todas as coisas, tem sido abandonada e o evolucionismo inundou o mundo científico e até mesmo o mundo cristão.

Enquanto o evolucionismo tenta apagar do mundo a ideia de um Deus Criador, o primeiro anjo chama os habitantes do planeta para a adoração do Deus, que criou todas as coisas.

O homem abandonou o Senhor e tornou-se infiel aos Mandamentos. Se os mandamentos tivessem sido objecto do amor, ninguém se teria esquecido de que Deus é o Criador de todas as coisas.

Em Êxodo 20 encontramos a declaração de que Deus criou todas as coisas em seis dias e no sétimo dia descansou.

Se o dia de repouso tivesse sido guardado e observado pelos cristãos desde os dias de Cristo até agora, não teria surgido o ateísmo, e o evolucionismo, mas abandonando os mandamentos de Deus, o homem abandonou o próprio Deus.

O ilustre escritor Crawfor Johnson interpela: “Sem o domingo, nenhuma adoração; sem adoração, nenhuma religião; sem religião, nenhuma moral; sem moral, então, o quê?”

Na sua autobiografia, o político e filósofo Benjamin Franklin relata o seguinte episódio: Carlos I (1600-1649) – rei da Inglaterra e da Escócia – foi um déspota e tirano para os seus súbditos; omitiu-se quando o parlamento ordenou a decapitação do bispo Laud, seu preceptor. Na sua impiedade e, em pleno desafio às leis divinas, num gesto tresloucado, o rei assinou um decreto permitindo que os seus vassalos assistissem a competições desportivas aos domingos, determinando, ainda, nessa proclamação real, que a mesma fosse lida do púlpito em todas as igrejas.

Certo pároco, para assombro e estupefacção dos membros da sua igreja leu pausadamente o édito do rei – procedimento que muitos clérigos tinha recusado seguir. A seguir leu um breve versículo da Bíblia: “Lembra-te do dia do sábado para o santificar.” (Ex. 20:8), e acrescentou com veemência: “Prezados irmãos, acabo de apresentar-vos o mandamento do vosso rei e o mandamento do vosso Deus. Deixo à vossa livre escolha o julgamento de qual deles deve ser obedecido!”

Seremos nós como este homem que colocou a vida em risco para levantar a Palavra de Deus, porém cego de entendimento:

- Cego porque o dia é o Sábado e não o domingo.

- Cego porque a adoração é a dádiva da vida e não uma pequena parte.

- Cegos porque Deus não aceita a fidelidade numa coisa e a infidelidade noutras coisas. Entre as quais o Dízimos, as ofertas, os dons que Ele nos deus.

- Cegos porque Deus nos chamou a ser mordomos dos Seus bens e não donos!

- Cegos porque sabendo como deve ser o estilo de vida cristão mais nos parecemos com os pagãos!

- Cegos porque os de fora vê as nossas incoerências e descrêem no Evangelho Eterno!

A mensagem do primeiro anjo diz que devemos adorar a Deus, obedecer à Sua Lei, ela é a regra do juízo, no qual cada um prestará contas da sua obediência ou desobediência.

2- Mensagem do segundo anjo: Em Apocalipse 14:8 lemos: “caiu, caiu a grande Babilónia que tem dado a beber a todas as nações do vinho da fúria de sua prostituição”.

Neste verso temos que usar o princípio da interpretação profética, pois, Babilónia, a cidade, já não existia há muitos séculos.

O nome Babilónia aqui, representa o poder apóstata que, em nome de Deus e procura usurpar o poder de Deus, tem, durante séculos ensinado doutrinas aparentemente cristãs - cheias de apostasia, de ensinos pagãos que não tem base bíblica.

A palavra babilónia vem de “Babel” que quer dizer confusão. A mensagem ensinada pelo segundo anjo é que todos os sistemas religiosos falsos, que ensinam heresias – vão cair.

E mais, “o vinho de sua prostituição” refere-se claramente à adulteração da verdadeira religião cristã, a religião de Jesus.

É nosso dever escolher agora, abandonar Babilónia, deixar o erro e unirmo-nos a Deus e ao seu povo remanescente.

3- A mensagem do terceiro anjo: Em Apocalipse 14:9-12 encontramos esta mensagem, cujo resumo é: “Se alguém adorar a besta e a sua imagem, e receber o seu sinal na fronte ou na mão, também este beberá do vinho da ira de Deus...”.

Este é um chamado à obediência e observância do dia do Sábado como dia de repouso, que é o selo de Deus. Esta é a única maneira de permanecermos fiéis a Deus não recebendo assim o selo da besta.

Deus enviou a Verdade personificada ao mundo, Jesus. Enviou a verdadeira Luz que ilumina, mas os homens amaram mais Babilónia com todas as suas trevas e erros espirituais.

Deus declara que no fim do tempo haverá aqui na terra apenas duas classes: Uma – Os que adoram a besta, os que estão em Babilónia, que rejeitam a luz do céu. A outra – Os que seguem e obedecem a Jesus Cristo, guardando os Seus mandamentos. Isto é: o fiel remanescente de Deus.

Estes são definidos assim: “Ao aproximar-se a tempestade, uma classe numerosa que tem professado fé na mensagem do terceiro anjo, mas que não tem sido santificada pela obediência à verdade, abandona a sua posição, passando para as fileiras do adversário.” Conflitos dos Séculos, p.659

“Os membros da igreja serão individualmente provados. Serão colocados em circunstâncias em que se verão forçados a dar testemunho da verdade. Muitos serão chamados a falar diante de concílios e em tribunais de justiça, talvez separadamente e sozinhos. A experiência que os teria ajudado nesta emergência, não a quiseram obter, e a sua alma encontra oprimida de remorsos pelas oportunidades desperdiçadas e os privilégios que negligenciaram.” Testemunhos Selectos, vol.2, p.164,165.

“Logo o povo de Deus será provado pró provas difíceis, e a grande proporção dos que agora parecem genuínos e verdadeiros, demonstrar-se-á metal vil. Em vez de se fortalecerem e confirmarem com a oposição, as ameaças e abusos, tomarão covardemente o lado dos oponentes.” Testemunhos Selectos, vol. 3.p.31.

O povo de Deus dos últimos dias é descrito em Apocalipse 14:12 como os que tem “a perseverança dos santos, guardam os mandamentos de Deus e tem a fé de Jesus”.

Apocalipse 12:17 declara que Satanás está irado com todos os seguidores de Cristo, que guardam os mandamentos de Deus. O terceiro anjo declara que Deus castigará os que insistirem em permanecer no erro. Por outro lado se permanecermos do lado de Jesus, Ele nos livrará das horas mais difíceis que os filhos de Deus terão que passar.

Quando Cristo regressar daremos as boas vindas a Jesus.